sexta-feira, novembro 28, 2008

The Show Must Go On

Quando eu comecei musicalmente a prestar atenção no Queen, estava no que antes se chamava oitava série e o Freddie Mercury já estava quase morrendo. Tanto que, alguns meses depois, foi o primeiro CD que eu comprei (não LP, que já tinha alguns), o Greatest Hits II, que já me acompanhava havia alguns meses em forma de uma fita cassete.

Eles foram umas das bandas que formaram o meu caráter musical, está em segundo lugar em quantidade de CD’s e em primeiro com relação a DVD’s que possuo e nunca, nesses anos todos, eu deixei de ouvi-los. Assim, quando descobri que eles iriam retornar com os shows, mesmo sem o Freddie (por motivos óbvios) e sem o John (que abandonou a música), comecei a nutrir esperanças de um dia poder vê-los e ouvi-los ao vivo. E esse dia finalmente chegou, nesta última quinta, dia 27.

Ao chegar ao Via Funchal, ficou claro que nenhum dos que esperavam a casa abrir ligavam para o que se dizia por aí, que se tratava de um caça níqueis, que o Queen era somente o Freddie, que eles deveriam mudar de nome. Eles queriam era ver e ouvir o Brian May e o Roger Taylor. Naquele momento, isso bastava.

Pontuais como todos os britânicos devem ser, às 22h começou um espetáculo de luzes e sons, prenunciando a entrada ao palco daqueles velhos senhores que, aos primeiros acordes de Hammer to Fall, puseram a casa abaixo.

Foi uma catarse! Nunca vi num show tanta gente cantando junto, chorando e se emocionando. Se o Queen de hoje não tem mais a voz e o carisma do Freddie, ainda tem os riffs perfeitos do Brain e o também carisma dele e do Roger. O set de 2 horas e meia passou por diversas fases da carreira da banda, desde as antigas até a nunca executada ao vivo (com os vocais do Freddie) The Show Must Go On, para mim umas das canções mais perfeitas da história e que, se não foi capaz de arrancar de mim uma lágrima de emoção, nenhuma outra conseguirá.

Além disso, foi possível ouvir músicas das bandas do Paul Rogers e algumas do álbum novo que, se não tem cara do Queen, são sim muito boas, funcionando bem ao vivo, principalmente a emocionante Say It´s Not True, iniciada na voz rasgada e única do Roger.

Hits não faltaram, como Crazy Little Thing Called Love, Under Pressure, Radio Ga Ga (com direito às palmas), Bohemian Rhapsody, We Will Rock You e We Are The Champions, todos cantados à plenos pulmões por praticamente todos os presentes.

Daí voltamos ao assunto de que o Queen sem o Freddie não é Queen, blá, blá, blá. Mas, ficou claro que esse foi um show feito para os fãs e, se os fãs foram e gostaram, o que os “críticos profissionais” têm que ficar batendo nesta tecla o tempo todo?

Voltando para casa, uma coisa não me saia da cabeça: se, com meio Queen, este foi o melhor show da minha vida, entre dezenas dos quais já vi, qual deve ter sido a sensação de ter visto um Queen inteiro? Alguém sabe onde tem uma máquina do tempo disponível?

segunda-feira, novembro 24, 2008

Jean-Paul Sartre escreveu:
A dúvida é o preço da pureza

Humberto Gessinger completou:
E é inútil ter certeza

E eu não tenho mais nada a dizer

Blackout

Eu acho que a Alê tem razão, ficar o tempo inteiro livre baixado e assistindo séries faz mal, pois desde que eu instalei a internet na chácara, eu não escrevi mais nada. Tenho uns 3 contos começados e um maxi-conto ou mini-livro que mal saiu da minha cabeça, cujas cinco páginas que escrevi são brochantes e merecem ir para o limbo. 

Preciso melhorar o nível da minha atividade cerebral. 

Expectativa

Caralho, essa semana tem Queen em Sampa, e eu vou...

quarta-feira, novembro 19, 2008

Eu Desisto

Eu Não Sei Escrever

Óbvio que eu penso que sei escrever, pois meto-me a fazer esses posts, publicar os meus contos e ainda resolvi ter a petulância de escrever um livro. Mas, existem alguns escritores que, após eu lê-los, fico com a sensação de que não sei escrever nada!

Ontem a noite eu terminei de ler o Deuses Americanos, do Neil Gaiman e percebi que ainda tenho muito à melhorar, se é que vou conseguir nesta vida. E não falo apenas da maneira como ele escreve, da sua narrativa e tudo o mais, mas principalmente das suas idéias. O cara cria coisas não sei da onde e tem uma imaginação que, ser chamada de fértil é depreciar sua capacidade.

Quem leu ao menos um arco de histórias do Sandman, com certeza eliminou com completo o preconceito contra quadrinhos (isso é uma outra história pra outro post), pois trata-se de um enredo denso, violento, aterrorizante e muito, mas muito, criativo. Além disso, o cara escreveu quadrinhos fantásticos como os Livros da Magia e livros como Stardust, além de personagens únicos com os Perpétuos (e a melhor personificação da Morte em todas as mídias em todos os tempos), Tim Hunter e Caim e Abel.

Não há muito o que dizer, apenas: "quando eu crescer eu quero ser Neil Gaiman"

terça-feira, novembro 18, 2008

Perfeições Pop pt. 4

Na verdade 'nada' é uma palavra esperando tradução
Piano Bar - Engenheiros do Hawaii

Back

Fora do ar por alguns dias. Amanhã voltaremos com a programação (a)normal.

quinta-feira, novembro 13, 2008

Show

Não tem o que fazer nesse sábado???? Agora tem!!!!

Sala de Interrogatório

Certo, eu confesso, eu gosto de comédias românticas, daquelas melosas e com finais felizes.

Sim, eu sou um romântico, algumas vezes bem camuflado, mas sou.

Perfeições Pop pt.3

If it makes you happy, then why the hell are you so sad
Sheryl Crow - If It Makes You Happy

terça-feira, novembro 11, 2008

Perfeições Pop pt.2

And it feels like heaven's so far away
The Offspring - Gone Away

Perfeições Pop - pt.1

Frases perfeitas da música pop, as quais eu adoraria ter escrito:

Please don't take a picture, it's been a bad day

REM - Bad Day

Fechado Para Balanço

A não ser que aconteça algo próximo de um cometa cair na Terra, eu ganhar na Mega Sena ou o Rubinho ganhar um campeonato, eu não falo mais de futebol esse ano.

sexta-feira, novembro 07, 2008

Que Venha

Chegando o final de semana que pode praticamente definir o Brasileirão ou mantê-lo embolado.

Chegando o final de semana que vou ter que trabalhar quase o sábado todo.

Chegando o final de semana que trará os shows do Kaiser Chiefs, Offspring, Jesus and Mery Chains, REM (ok, segunda, mas é quase) entre outros.

Chegando... que venha

terça-feira, novembro 04, 2008

A Mostra (parte 2)

Mudando de assunto, na repescagem da Mostra acabei assistindo apenas três filmes, totalizando dezesseis filmes em três finais de semana, muitos deles que eu jamais assistiria um ano atrás.

- Tulpan: Quando eu me imaginaria assistindo a um filme do Cazaquistão? O filme tem algumas passagens engraçadas, mas a menina que não pára de cantar e o barulho dos camelos me irritaram.

- O Estranho em Mim: Filme ganhador da Mostra, com atuações incríveis e, conforme a Alê disse, um tema que nunca foi mostrado antes no cinema, mas que é real e angustiante.

- Zebra Crossing: Mais uma história sobre a juventude vazia inglesa. Algumas vezes exageradamente dramática, mas que eu gostei bastante.

Aproveitando o ensejo, vai aqui a minha lista dos 3 melhores filmes desta Mostra (porque lista de 5 em um universo de 16 fica sem nexo):

1. O Estranho em Mim

2. Juventude

3. Fuera de Carta

O Queime Depois de Ler é excelente, extremamente engraçado, mas fica fora desta lista, porque eu tinha certeza que ele seria bom, e os três acima eu nem sabia que existiam antes do início.

Os três piores filmes:

1. The Collective

2. Alvorada em Sunset

3. Gomorra

Tulpan escapou porque o orelhudo e seu amigo são muito engraçados.

Sobre documentários não posso falar nada, pois assisti apenas um, e não dá pra fazer lista deste jeito.

Ano que vem eu quero assistir mais, acho que não consigo manter o ritmo da Alê, mas eu acabei deixando de fora algumas coisas aparentemente bacanas.

A Maldade Está Nos Olhos de Quem Vê

Coluna do Torero sobre a última rodada do Campeonato Brasileiro, com os seus cowboys...

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Tema Recorrente

Ultimamente tenho falado muito de futebol. Isto sempre acontece nos momentos finais dos campeonatos, principalmente se o Palmeiras está na disputa. Então eu mostro o meu lado torcedor, daquele fanático, que se revolta com as falcatruas, que se decepciona com o time e passa a odiar futebol, até que o árbitro apite o início do próximo jogo, que vibra com a raça, com a torcida, com o gol no último minuto.

Afinal, aqui escreve um torcedor de verdade, com alma!

Quem Faz o Que Não Deve

É aquilo, quem não tem noção merece se ferrar mesmo. Eu não jogava futebol há mais de dois anos, não pratico esporte ou faço exercício há muito tempo, mas ontem a noite eu tirei a poeira da chuteira e resolvi acreditar que ainda conseguiria jogar, ou seja, correr por uma hora.

Resultado: corpo dolorido e joelho inchado, do tamanho de uma bola de futebol de salão.

Mas eu não vou desistir.

segunda-feira, novembro 03, 2008

Domingo

Foi na garra, como a gente quer o time jogando.

Foi no último minuto, como a sorte que tem um campeão.

Foi contra o juiz, como tem sido desde os primeiros dias da nossa existência.

E, mesmo com a falha, o Bruno mostra porque somos a maior academia de goleiros desse país.