quinta-feira, abril 30, 2009

Mudança de Tema

Eu sei, agora eu tenho uma blog só de futebol, mas...

AQUI É PALESTRA, PORRA!!! 

sexta-feira, abril 24, 2009

Role Model

RPG Medieval + Kiss + Peitos = Role Models, o filme mais engraçado do ano

quinta-feira, abril 23, 2009

Sick Sick Sick

Quando alguém me pergunta: "desde quando você tem problemas de estômago", eu respondo: "desde que eu me lembro".

Meu histórico de idas ao gastro é maior do que todas as minhas idas às outras especialidades juntas. Já fiz todos os exames possíveis e imagináveis (endoscopias já perdi as contas), uma operação de hérnia de hiato, tomei diversos tipos de medicamentos e até agora eu não consigo me ver livre destas dores e incômodos. Isto porque meu caso já foi entendido (não diagnosticado, porque todos os exames não indicam nada conclusivo) como emocional.

É um fato que qualquer problema emocional, psicológico, qualquer simples alteração no meu humor é somatizada diretamente no meu sistema estomacal-intestinal. Daí começam as dores, os incômodos, que duram dias.

E agora ele deu tilt novamente.

domingo, abril 19, 2009

What If...?

Aproveitei esses dias de ócio relativo e que o Du tem todas as caixas de Friends, para continuar a assistir aos episódios na ordem cronológica, uma vez que assisti praticamente todos, mas meio saltados, de maneira aleatória.

Assim, estou terminando a 6ª temporada e ontem eu vi um episódio que eu não havia assistido, que trata de uma realidade alternativa, onde mostra como eles estariam se, no passado, cada um tivesse tomado uma atitude diferente, ou algo tivesse ocorrido, afetando o presente/futuro de uma forma brusca. Como seria o universo Friends se o Ross não tivesse se separado da Carol, se o Joey ainda estivesse no elenco de Days of Ours Lives, se o Chandler tivesse seguido o sonho dele de fazer roteiros humorísticos, se a Rachel não tivesse se separado do Barry, se a Mônica não tivesse emagrecido e se a Phoebe fosse uma corretora da bolsa.

É o conhecido efeito borboleta, onde uma decisão afeta o destino não só da pessoa, como o do universo a sua volta.
 
Marvel Comics tem uma revista chamada What If...?, que mostra esses futuros alternativos se certas coisas tivessem ocorridos diferente com os seus personagens, tais como se o Homem Aranha tivesse se tornado parte do Quarteto Fantástico ou se o Capitão América fosse o presidente eleito dos EUA. 

Mente quem diz que nunca pensou como seria a sua vida se tal decisão, no passado, fosse diversa daquela tomada, e eu não sou diferente, principalmente levando em conta o inferno astral (e real) que tenho vivido nos últimos anos. Se eu fosse um personagem da Marvel, imagino como teria sido a minha vida se eu...

- tivesse investido nas minhas aulas de violão quando tinha 9 anos;

- não tivesse 'me precipitado' em fazer Direito no meio do ano de 1995 e tivesse esperado até os vestibulares de fim de ano, escolhendo uma faculdade (e carreira) com mais calma;

- no lugar de começar um estágio com uma advogada, tivesse apostado na vontade de um então dono de uma livraria em Limeira, de abrir uma filial em Piracicaba, especializada em coisas geek, que eugerenciaria;

- tivesse focado a minha vida pós faculdade em estudar e passar em algum concurso público, no lugar de advogar;

- não tivesse tanto 'medo' de São Paulo e, recém formado, tivesse vindo pra cá estudar e, consequentemente, trabalhar;

- não tivesse desistido de advogar para viajar ao Canadá e depois trabalhar com minha família;

- fosse menos 'covarde' e tivesse seguido meus sonhos, entre milhares de outras.

Será que eu estaria aqui, agora? Será que eu teria este blog? Será que eu estaria casado, com filhos? Quem seriam meus amigos? Será que eu estaria vivo?

É, perguntas que, vez ou outras circundam minha mente. Mas, como não somos personagens de um seriado nem de uma história em quadrinhos, isto se limita à minha imaginação.

quarta-feira, abril 08, 2009

Show do Kiss


Peraí, que porra esse cara que não foi ao show do Kiss ontem quer falar sobre ele? É, eu não fui ontem ao show, tive que me trancar em casa e encher a cara de cerveja pra esquecer dele e minimizar minha tristeza. Mas então, pra não ficar sobrando nesta, vou falar de outro show do Kiss que aconteceu em abril, mas no longínquo ano de 1999, ou seja, exatos 10 anos atrás.

Era a tour da volta, do álbum Psycho Circus, com os quatro elementos originais, toda a parafernalha e ainda os efeitos em 3D. Cara, era o evento da década, desde que eles anunciaram a nova (na época) turnê, eu, o Luis e o Fabinho ficávamos sonhando com uma passagem pelo Brasil. Quase dois anos depois de iniciada, e depois de uns dois cancelamentos, finalmente o show foi confirmado para o dia 17 de abril de 1999, e a gente entrou em êxtase, combinando todos os detalhes. 

Tanto que, quando a venda se iniciou, descobrimos que uma loja de CDs de Piracicaba (onde estudávamos) estava vendendo ingressos e ainda combinando uma excursão pro dia e, assim, eu e o Fabinho enforcamos a aula e fomos pro centro comprar as tão sonhadas entradas.

De posse delas, iniciamos o planejamento. Achamos o set list, imprimimos todas as letras e gravamos fitinhas na ordem para escutarmos no período e acertamos que, como SBO é no caminho de Pira, os dois dormiriam em casa e pegaríamos o ônibus pela manhã.

Depois de uma noite de bebedeira, acordamos meio atrasados para o início da epopéia. A primeira coisa foi, para tristeza do meu pai, que não se conformava com isso, fazermos a maquiagem. Eu  de Gene, o Fabinho de Paul (meio a contragosto com o batom vermelho), o Luis de Ace e o Israel, que no meio do porre da noite anterior se alistou ao nosso Kiss Army, de Peter. 

O problema é que a tinta não era boa, dai ela endureceu e começou a coçar pra caralho, e o Fabinho, que acordou de TPM, ficou irritado e quis tirar a tinta. Impedido, fomos para encontrar o ônibus. Só que tinham dois problemas: o primeiro, é que combinamos de encontrá-lo debaixo de um viaduto, na estrada e o segundo é que ninguém tinha a mínima idéia do qual era o ônibus, então cada um que passava, por medo dele passar reto, a gente chamava a atenção.

Agora imaginem, quatro caras pintados de Kiss, na beira de uma estrada, precisam fazer algo mais para chamar a atenção? Óbvio que não, tão óbvio quanto o fato de que o ônibus nos viu e, quando entramos, foi uma festa, éramos os únicos pintados de lá. 

Porém, não os únicos pintados do evento, quando chegamos em Interlagos haviam milhares de nós. Chegamos na hora do almoço, porém eu nunca vi um lugar tão ruim para entrar do que o Autódromo! Pessoas furando fila, fila que passava no meio de botecos e vielas, entrada faltando 15 minutos para começo do show. 

Quando o som começou a dizer: If you want the best, you got the best... The hottest band in the world... KISS!!! e o pano caiu, só posso dizer que foi um sonho realizado. De um lado, o Luis comemorava como um gol, de outro o Fabinho estava com os olhos colados no palco. E eu? Eu estava finalmente vendo, ao vivo, o maior show da Terra. 

Como foi o show? Isso não importa, e sim tudo o que ele significou pra gente.

sexta-feira, abril 03, 2009

Gran Torino

Eu queria assistir 'Pagando Bem que Mal Tem', mas o único horário disponível só tinha dublado e, por isso, acabei assistindo 'Gran Torino'. 

Sem dúvidas, o melhor filme que assisti em 2009.

Um Tour por SP




Em uma semana trabalhando aqui em SP, eu já andei mais de ônibus do que a minha vida inteira. Bem, apenas para situar, eu moro no Tatuapé e trabalho no fim do Sacomã, no começo da Via Anchieta. Assim, uma única condução é algo inviável. E, para descobrir o melhor trajeto e itinerário, fiz todos os caminhos possíveis e imaginários.

Some-se a isto ônibus errados, nomes de linha que confundem, trânsito, desafios às leis da física dentro de um veículo, longas caminhadas.

É, eu vou sentir falta do meu carro antes do que eu imaginava.