Ontem eu estava num desses dias. Tudo o que eu tentei fazer deu errado, as esperanças que eu tinha, de resolução dos problemas, para permitir que as festas de final de ano fossem mais amenas caíram, uma a uma, como peças de dominó emparelhadas. Saí da empresa emocionalmente destruído, ao ponto de afetar até a saúde (já perceberam que somos mais sucetíveis às doenças quando estamos mal emocional e psicologicamente?), procurando algum lugar para me esconder. Fosse um urso, hibernaria, fosse um avestruz, enfiaria a cabeça num buraco.
Passo por um inferno astral que perdura há algum tempo, como se fosse uma tortura chinesa, a gota que pinga na cabeça inicialmente pouco incomoda mas, com o transcorrer do tempo, pingo atrás de pingo, a sensação passa do desconforto ao insuportável. A pressão incomoda, a humilhação corrói as entranhas, de dentro para fora, como fosse invisível.
Fim do ano chegando, minhas merecidas e necessárias férias chegando. Hora de carregar as baterias, armazenar forças para voltar à luta, pois a vida não amacia. Mas que os dias que restam até lá serão tortuosos, disso não tenho dúvida.
Um comentário:
Escrever que todo mundo tem dessas fases é redundância.
Já que vai em férias:
Sol, revitaliza.
E já que você não vai ter que estar cheirando a executivo por estar em férias, um segredinho: banho com sabão de côco ou sabonete de côco da Granado.
Limpa até pensamento.
Não é macumba não. É a natureza disposta (ainda) a cuidar da gente.
Desculpa a invasão.
Contente prás férias.
Qto ao apocalipse, o caos é indício de algo novo _ sempre!
Postar um comentário