Não convém aqui contar a história, de um nenê que nasce velho e vai rejuvenecendo com o transcorrer dos anos, blá blá blá, mas é preciso dizer que é uma história incrível e o roteiro é extremamente bem amarrado, intercalando a leitura do diário do Benjamin no tempo preseste com o que realmente aconteceu, em flashback. Eu gosto muito desse tipo de enredo, misturando as linhas temporais, tanto que o livro que escrevi é assim e a história que estou escrevendo também funcionará assim.
As atuações estão muito convincentes, e a forma que a história é conduzida é brilhante, méritos para o diretor David Fincher. A fauna diversificada de personagens que dão corpo ao enredo é uma questão a parte, lembrando muito ao "Peixe Grande".
Mas, na verdade, trata-se de uma bela história de amor. Um amor impossível, inviável, com prazo para terminar, como dois trens que vão em direção contrária e só se encontram por uma fração de tempo e depois se afastam, na mesma velocidade. E, mesmo assim, é o maior amor da vida de cada um deles, o que mostra que o "felizes para sempre" não é necessariamente o melhor dos amores.
2 comentários:
Adorei "Peixe Grande"..agora tenho que ver esse do B. Button.
Sua analogia ao trem me lembrou de aulas de física, era péssima nisso.
=)
Beijo!!
Medo de ver esse filme!
Beijote...
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