terça-feira, julho 29, 2008

Sexo e Chocolate

Nunca gostei muito de doces, sou um cara que gosta mais de salgados, que troca fácil um bolo por uma picanha ou uma coxinha. Porém, ultimamente ando com uma vontade acima do normal por doces, principalmente chocolates. Não posso ver uma Lojas Americanas que lá vou eu comprar um ou dois, claro que sempre em quantidade pequenas, pois basta uma porção para me deixar satisfeito, mas, mesmo assim é bem mais do que eu costumava comer, ou pior, costumava querer.

Mas eu ainda gosto mais de sexo do que chocolates, se bem que deve ser porque nunca gozei comendo um.

segunda-feira, julho 28, 2008

Perpétuos

Neil Gaiman + Guilhermo del Toro + Morte = eu quero um ingresso pra pré estréia

O Cavaleiro das Trevas e o Palhaço

Finalmente assisti ao Cavaleiro das Trevas, e a única coisa que me vem à cabeça é: como eu pude demorar tanto?

Difícil dizer se é a melhor adaptação cinematográfica de um herói em quadrinhos, mas é fácil a mais sombria, a mais violenta e, pasmem, a mais hollywoodiana. Sim, porque você não precisa ter lido aos quadrinhos, muito menos conhecer o Batman (basta ter assistido ao Batman Begins) para entender e aproveitá-lo.

As cenas de ação são fantásticas, o roteiro é incrivelmente bem amarrado, sem as bobagens que costumam aparecer nesse tipo de filme e as interpretações, bem, isso é um caso a parte.

Para começar, o Harvey Dent - Duas Caras ficou muito realista, apresentando bem os extremos, do promotor incorruptível que se torna o assassino insano da moeda, e nem o fato de mudarem a forma que seu rosto é deformado afeta isso, uma vez que ficou até melhor e mais realista do que o ácido criado décadas atrás.

Agora, sobre o Batman e o Coringa, ambos foram feitos para esses papéis. A roupagem mais doentia dada ao Coringa, com a maquiagem borrada, somada aos trejeitos e tiques o fizeram como eu sempre imaginei, nas histórias mais insanas, o vilão sem poder mas sem limites, o cara que não teme nada, o palhaço do inferno. A cena do interrogatório na delegacia foi das mais perfeitas que já vi, a loucura em seu estado mais bruto. Afinal, o que você pode conseguir de alguém que não tem nada à perder?

Fica com isso clara a dicotimia entre Batman/Coringa, na verdade duas faces da mesma moeda (sem trocadilho com o Duas Caras), a mesma insanidade voltada para focos diferentes, um completando ao outro, motivo pelo qual é o principal inimigo do Batman, pois o mostra quão no fio da navalha esse anda. Ou seja, o Heather Ledger criou um Coringa digno daquela da Piada Mortal ou do Asilo Arkham, o que não é pouca coisa.

Porém, com a sua morte, impossível um novo Coringa no terceiro filme, daí ficam as apostas para o que virá. Se eu tivesse que advinhar, apostaria ou no Pinguim (menos caricato que o do Denny DeVitto) ou no Charada (muito menos caricato que o do Jim Carrey), mas eu adoraria ver o Chapeleiro Louco e uma adaptação d'O Longo Dia das Bruxas.

sexta-feira, julho 25, 2008

O Pior Cego...


Como é possível o Dunga ficar insistindo no Gilberto, que não passa de um reserva em algum time medíocre na Europa e não chamar o Leandro? Será que pra jogar na seleção precisa sair do Brasil?

quinta-feira, julho 24, 2008

Sentido Literal e Figurado

A única diferença entre nós e as putas é o sentido em que se dá o rabo pra ganhar dinheiro.

quarta-feira, julho 23, 2008

Antecipação



No último final de semana, o Cavaleiro das Trevas voltou a ser o herói do momento, graças ao filme que, muitos dizem ser o melhor de todos da franquia e, quiçá, a melhor adaptação cinematográfica de um personagem de quadrinhos.

Engraçado eu fazer essa resenha aqui, uma vez que eu ainda não assisti ao filme, mal vi os trailers pois não dei muita sorte de vê-los no cinema e não quis procurá-los na internet, para não estragar a expectativa mas, meu background nerd-leitor de gibis desde os 15 anos (o primeiro que li foi um Batman, coincidentemente) permite que eu possa opinar mesmo antes de assisti-lo.

Diversas coisas eu posso considerar, como: O Batman é um dos melhores heróis; o seu universo permite muita coisa além da quebradeira; ele tem, fácil, os melhores (piores) vilões que um herói poderia ter; o Christopher Nolan é um dos meus diretores preferidos, tal como o Christian Bale é um dos atores; as imagens e o que vi no Batman Begins mostram que finalmente foi encontrada a ambientação perfeita para Gothan City e o Coringa.

Tá, eu não vi o filme, não sei dizer realmente se a atuação do Heather Ledger é tão perfeita assim (se bem que milhares não podem estar tão errados) mas, porra, o Coringa é o Coringa, apenas o melhor dos melhores, o maior vilão da história dos quadrinhos sem ter nenhum poder especial.

Apesar do título do filme fazer uma falsa remissão imediata ao clássico de Frank Miller (que mereceria também uma adapatação, na esteira de Sin City) tudo leva a crer que eu vou adorar esse filme.

Semana que vem eu conto o que achei.

terça-feira, julho 22, 2008

Várias Variáveis

Ultimamente eu ando viciado em séries. De fato, eu sempre gostei delas, mas de uns tempos para cá eu andava totalmente a parte delas por não ter mais cabo em casa, até que resolvi começar baixar algumas pela internet e acabou que agora eu as assisto mais do que nunca, até pela praticidade de poder acompanhá-las em seqüência, sem a necessidade de ficar plantado defronte ao televisor para não perder o próximo episódio.

A brincadeira começou com Californication, mais pela curiosidade levantada pela história, que baixei e assisti aos doze episódios em uma semana. Depois, contaminado pela facilidade, comecei a procurar por séries diferentes daquelas mais conhecidas, pelo simples prazer de descobrir coisas novas.

Nessas procuras, quatro dentre antas me atingiram em cheio. A primeira foi The Big Bang Theory, a história de dois amigos hiper-nerds que passam a dividir o andar com uma garçonete gostosona e extrovertida, sendo essa dualidade o gancho para as mais divertidas histórias. Risadas contínuas, mas recomendadas apenas para aqueles que possuem no seu DNA pelo menos um cromossomo nerd.

Depois veio a mais “popular” dessas séries, a inovadora e deliciosa Pushing Daisies. Como pôde alguém imaginar a história de um cara que tem o “poder” de reviver tudo que é morto com um toque e que, se em um minuto não der o segundo toque, que daí mata para sempre, outra vida é tirada em seu lugar, e transformá-la numa séria fofa e feliz? Não conhece? Tá perdendo, playboy!

A terceira é a mais antiga e com a história mais manjada, mas que não deixa de ser ótima mesmo assim, pois a vida é feita de deliciosos clichês. How I Met Your Mother é contada como uma história no passado, em que o pai conta aos dois filhos adolescentes como conheceu a mãe deles, que nunca aparece, pelo menos até ao final da segunda temporada, que foi o que eu já assisti.

E finalmente, minha nova descoberta, New Amsterdam, da qual eu apenas assisti quatro episódios, mas já virei fã. Conta a história de um detetive de New York, que na verdade foi abençoado/amaldiçoado com a vida eterna, até encontrar a escolhida e enfim poder envelhecer e morrer. Investigação policial, flashbacks históricos, romance e humor na medida certa, nem sei se ela passa aqui no Brasil, mas deveria, muito melhor que muita coisa que anda passando.

Fim do post? Nem, é apenas um gancho para um novo começo, tal qual um episódio dos Simpsons, onde a primeira parte é sempre um prelúdio que prepara para a “real” história, que daí se inicia e não tem quase nada a ver com o contado do começo (ah ta, vai dizer que você nunca percebeu isso??).

O que une os quatro seriados? Na verdade, o que une quase tudo que existe na vida? A real busca pelo amor, pela pessoa que nos completa e faz a nossa vida melhor, mesmo que momentaneamente. O Leonard é apaixonado pela Penny, mesmo que ele não admita e saiba que não têm nada a ver um com o outro. O relacionamento obrigatoriamente platônico entre o “Piemaker” e a Chucky é angustiante e claustrofóbico, mas consegue ser intenso sem contato físico. Já a busca desesperada pela mulher da sua vida pelo Ted, seja ela a Robin ou não, é tão intensa que não há como não torcer por ele. E, a busca pela escolhida do Amsterdam demonstra que só o amor salva, mesmo que a salvação signifique a morte.

Será que foi só por isso que eu gostei dessas séries? Óbvio que não, pois o tema amor é abordado em quase todos meios de comunicação artística, seja ela clássica ou pop. Mas as quatro, cada qual a tua forma, mostra que na verdade o que buscamos é o amor puro e verdadeiro, aquele romântico, de contos de fadas mesmo, que nos desconecte dos nossos problemas mundanos. Queremos ser amados e admirados, adorados e desejados, queremos o frio na espinha, as borboletas no estômago, aquele momento do qual não vamos nos esquecer jamais, mesmo que um dia venhamos a derramar rios de lágrimas e quilômetros de lamúrias e maldizeres, pois um dia vamos esquecer o lado ruim disso e mais uma vez vamos querer sentir tal novamente.

E eu sou diferente disso? Não, não sou não! Sou uma pessoa normal, com sentimentos iguais a todos os outros, que buscava, mesmo que não a toda hora, essas sensações. Um beijo tímido da minha Penny na porta do seu apartamento, depois de um silêncio sepulcral gerado pelo medo da recusa. Um beijo da minha Chucky pelo plástico, por não podermos nos tocar. Fazer chover para impedir que a minha Robin encontre com o cara errado e fique comigo. Ou tentar explicar para a minha escolhida como só o amor dela salvará a minha existência.

Mas tranqüilo, a busca terminou. Ao menos para mim, pois a mulher linda e extrovertida beijou o nerd, não precisei fazer chover para isso, apenas encontrá-la acidentalmente, para enfim ela perceber que era a minha escolhida e que salvaria a minha alma. E, melhor de tudo, eu posso tocá-la sem perdê-la.

sexta-feira, julho 18, 2008

O Próximo Show

Esse ano já foram Bob Dylan e Rufus Wainwright.

Agora, estão vindo Muse, Nine Inch Nails, KT Tunstall e Kaiser Chiefs.

Dói o bolso!!! =)

quinta-feira, julho 17, 2008

The Indies

Cinco anos atrás alguma coisa começava a mudar na vida de algumas pessoas. Pessoas diferentes, de lugares diferentes, mas que por algum motivo inexplicável, acabaram por se conhecer num então iniciante universo virtual. No início eram apenas “nicks” em blogs e caixas de comentários, passando então para ICQ/MSN, emails e, aos poucos, percebendo que aquilo não bastava, que as afinidades e a empatia eram muitas, decidiram se encontrarem.

Dois aqui, um terceiro ali, um quarto acolá um tempo depois, pessoas que eram apenas nomes e textos começaram a tomar forma, adquirir traços, vozes, trejeitos. Longas discussões virtuais foram substituídas por horas de conversa, o teclado e o monitor se converteram em mesas de bar, casas de shows e longas caminhadas na rua, “nicks” foram substituídos por nomes e caracteres finalmente deram lugar ao calor humano de um abraço e ao som de uma gargalhada.

Então, em pouco tempo pareciam que se conheciam há anos e, num desses encontros, resolveu-se criar um universo virtual ficcional, brincando com o real, onde cada um era ele mesmo, intercalando a realidade com a imaginação, mostrando como a vida poderia ser mais engraçada do que era.

Por motivos outros, tal idéia não prosperou, mas, diferentemente disso – ainda bem – o universo real manteve-se vivo. O tempo passou, novos personagens surgiram nessa história, outros se afastaram um pouco pelos mais diversos motivos, brigas e abraços, beijos e rangeres de dentes, dores e alívios, lagrimas e sorrisos, afinal, assim é a vida.

E, a história de deixou de ser estória, a história que não foi escrita mas sim filmada pela retina de cada um dos participantes, merecia um ápice, um final de temporada, um “grand finale”. E sábado último, ela finalmente teve.

Quase todos os seus protagonistas iniciais, acompanhados de outros que entraram no decorrer da mesma e que acabaram conquistando a audiência, estavam presentes. Pessoas que não se viam há muito tempo conversavam como se o último encontro tivesse sido na semana anterior e a empolgação e a alegria serviam para disfarçar a maquiagem borrada e os olhos vermelhos.

Assim, o seriado que nunca existiu mas que trata da vida de amigos de verdade poderia ter acabado naquela noite, em Taubaté, no exato momento em que a música – que os uniu – que tocava no meio do salão começasse a sumir, num “fade out” e a tomada da câmera se afastasse, lentamente, até que tudo se tornasse um borrão de luzes e fumaça.

Porém, diferentemente da arte, a vida real continua e só posso agradecer por isso, por todos esses momentos e pelo caminho que a minha vida tomou desde o dia que escrevi o primeiro comentário em um blog. E se um dia eu disse que a vida imita a arte, algumas vezes a vida pode ser bem melhor do que ela, pois eu não reescreveria essa.

sexta-feira, julho 11, 2008

A Farsa

http://www.lancenet.com.br/clubes/PALMEIRAS/noticias/08-07-10/333220.stm?diego-cavalieri-assina-com-o-liverpool

Isso foi realmente confirmado pela imprensa, não tem nada a ver com fax falso para consegui aumento de salário.

Duas conclusões:

- Ética é algo que vem do berço.

- Agora no exterior, o Diego será o titular da Copa de 2010.

terça-feira, julho 08, 2008

Eu Quero




Wall-E, EVA e M-o




Domingo foi sessão criança, eu e a Alê assistindo Wall-E, e dessa vez à pedidos dela, alguém venha dizer alguma coisa. Então você se pergunta, como pode uma animação com quase nada de diálogos, consegue ser atrativo?

A resposta? Ótimo!!!! Os robozinhos são incríveis, o Wall-E tem uma personalidade ímpar e uma fofura fora do normal, mas o melhor de todos é o M-o, o robozinho da limpeza, que faz uma mera figuração.

Eu quero um bonequinho do M-o!

quinta-feira, julho 03, 2008

Short Cuts

- o Thiago Neves pode ser mau caráter, mas joga muita bola

- o Dodô é o pior tipo de jogador que existe: displicente, arrogante e só ele acha que joga algo

- a camisa listrada do Fluminense é uma das mais bonitas do futebol brasileiro

- Gilberto na seleção quando existe um jogador chamado Júnior Cesar?

- quem diria que no Equador existe um time qual tal qualidade?

- o Renato mostrou que é um técnico de primeira linha, só precisa mostrar isso fora do Rio pra não virar um Joel Santana

- mas já ta pegando a mania beste de culpar os juízes por tudo...

- ... e ser arrogante

- é foda quando os dois jogadores mais técnicos jogando no Brasil são um argentino e um chileno

- o Fluminense vai dificultar o título brasileiro do Palmeiras

- eu não sabia que agora tinha prorrogação na final. Totalmente dispensável

- bem que o Galvão Bueno podia continuar só com a Seleção, já que eu não assisto mesmo

- quantos estrangeiros podem jogar em times equatorianos?

- adoro decisão por pênaltis, menos quando é meu time envolvido

- goleiro que pega três de quatro pênaltis merece ser campeão

- tremeu!

Existência

Eu só queria um pouquinho de chocolate no meu copo de vinho e uma pedra de gelo a mais no meu Jack Daniels; que a azeitona viesse sem o seu caroço e o azeite fosse virgem, como aquela garota que eu conheci na mesa daquele bar algumas noites atrás; que a canção que me acompanha desde a manhã acompanhasse o meu humor e me trouxesse à superfície, para uma última lufada de ar antes de me enroscar para sempre por entre os corais coloridos do oceano de lágrimas injustamente choradas por mim; que meus sonhos fossem um pouco mais vívidos e meus pesadelos doessem menos que os ossos quebrados na queda do castelo de cartas, formado apenas por rainhas nuas e ensandecidas; que o amanhã durasse para sempre e o hoje nunca chegasse; que minhas víboras picassem cada face beijada, com o rubor da paixão tímida e platônica; que a sinfonia de vozes roucas e desafinadas me acordasse; que as ninfas servissem-me ambrosia num prato de louça e Pan ensinasse-me seu ofício; uma dose a mais, uma gota a menos.

terça-feira, julho 01, 2008

O Menino Aranha Ataca Novamente