quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Futuro Bresser


Ele Simplesmente Não Está a Fim de Você

Vi o trailer do “Ela Simplesmente Não Está A Fim de Você”, o que parecia ser mais uma comédia romântica com diversos figurões no elenco, mas daí  a Larissa me disse que se trata da adaptação de um livro de grande sucesso lá fora, feito por dois roteiristas do “Sex and the City”, que ela me enviou para eu ler.

Na verdade se trata de uma mistura de auto ajuda com humor, onde um cara responde questionamentos femininos, com uma premissa básica: se um homem não faz de tudo pela mulher, ele simplesmente não está a fim dela.

O livro foi escrito para mulheres, mas é divertido lê-lo. A primeira coisa que eu pensei foi que o livro deveria ser todo recolhido e queimado, pois o cara entrega muitos ‘segredos’ dos homens, mas depois eu me toquei de toda a piada. Trata-se de uma esculhambação, tanto contra homens como contra mulheres, tratando das inseguranças e medos de ambos os sexos. A parte masculina é muito preto ou branco e a feminina fica procurando mensagens subliminares em qualquer espirro.

Dizer que o livro é leitura obrigatória é um tanto quanto exagerado, mas não tenho como negar que me divertiu e fez rir, e tem algumas passagens impagáveis. Quem quiser uma cópia, é só me pedir.

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Murphy

Carnaval em casa, sem nada para fazer a não ser torrar no sol, passar calor e fazer churrasco, vou eu brincar com a cachorra e tentar chutar uma bolinha de tênis. Resultado? Eu literalmente decolei, caindo com todo o peso do meu corpo sobre a minha mão e, com isso, trinquei o osso.

Médico, raio x, tala, mão imobilizada, remédio para dores porque dói pra cacete, incômodo pra dormir, pra tomar banho, pra fazer qualquer coisa, digitar com uma mão só. Será essa minha rotina nos próximos 15 dias.

Parabéns para mim e para o filadaputa do Murphy.

domingo, fevereiro 22, 2009

Luta Livre

O Lutador (The Wrestling) é uma ode aos anos 80. Aos dias de auge da WWF, dos longos cabelos platinados, do espetáculo plástico, do Hard Rock e do Mickey Rourke.

Não assisti o Milk, mas sei que o Sean Penn é um puta ator, então deve ter merecido o Oscar, porém isso não diminui a atuação do Sr. Rourke, que nos anos 80 fez todos os homens morrem de inveja e todas as mulheres, de desejo, depois do 9 1/2 Semanas de Amor e Orquídea Selvagem, mas que sentiu o peso do sucesso, que lhe deixou marcas muito mais externas que internas.

História simples, um lutador de luta livre (não confundir com essa merda de vale tudo), que foi um ídolo no passado (poucos no Brasil tem idéia da dimensão da idolatria que há sobre esses lutadores nos EUA), mas que agora, velho e depois de torrar toda grana, luta em pequenos ginásios, por alguns trocados e por lampejos da época de ouro.

No fundo é disso que o filme se trata, da dificuldade em aceitar que os bons tempos passaram, que os holofotes e os flashs não estão mais voltados para ele, que a fama se foi, os fãs e o dinheiro também. É a dificuldade de se lidar com isso, pois um dos ditados mais válidos que existe é aquele que diz 'quanto maior a montanha, maior a queda'. E, no caso dele, a queda esfacelou toda a sua dignidade.

É muito difícil para alguém que passou sua vida toda num faz-de-conta ter que encarar de frente a realidade, que mesmo trás muitas mesas, cadeiras e escadas escondidas debaixo do ringue, prontas para serem usadas.

No meu caso, que sempre adorei este espetáculo, o filme traz um atrativo extra, os bastidores das lutas, suas coreografias extremas e maravilhosas e um Mickey Rourke numa mistura de Shawn Michaels e Mike Foley.

Bring me the pain! 

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Genialidade

I am a dire world, prey-stalking, lethal prowler.

I am a hunter, horse-mounted, wolf-stabbing.

I am a horsefly, horse-stinging, hunter-throwing.

I am a spider, fly-consuming, eight legged.

I am a snake, spider-devouring, posion-toothed.

I am an ox, snake-crushing, heavy footed.

I am an anthrax, butcher, bacterium, warm-life destroying.

I am a world, space-floating, life nurturing.

I am a nova, all-exploding... planet-cremating.

I am the Universe -- all things encompassing, all life embracing.

I am Anti-Life, the Beast of Judgement. I am the dark at the end of everything. The end of universes, gods, worlds... of everything. Sss. And what will you be then, Dreamlord?

I am hope

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Eu Era Pop, Um Dia Eu Já Fui Pop

Ontem fui ao cinema. Assisti uma comédia mezzo romântica mezzo menininha chamada Noivas em Guerra. Se eu for pensar bem, as únicas coisas boas são a Katie Hudson (que eu acho linda, mas estava estranha com a franjinha) e a Anne Hathaway (que se ganhasse um pouco mais de substância, virava top na minha lista fácil fácil), porque a história é extremamente bobinha e previsível. 

O ponto? É que eu gosto destas 'popices', por mais que eu tente esconder. 

Filmes, eu gosto de diversos nesse estilo, principalmente comédias bobas, daquelas sem nenhum nexo, com losers que se dão bem e cheio de situações forçadas e comédias românticas, melosas e fofas. Eu me divirto com elas, na maioria das vezes prefiro até mais do que um filme mais complexo e inteligente.

Já na parte musical, apesar do meu gosto mais 'sofisticado' (ou chato mesmo), eu gosto de coisas como Lily Allen, Britney Spears, Robbie Williams e tais, com os dois pezinhos no pop.

A vida precisa do pop, do descartável, do divertido sem necessidade de ser verossímil, porque muitas vezes ela é amarga e intrincada demais.

domingo, fevereiro 15, 2009

Guilty

Nelson Rodrigues, em uma de suas mais conhecidas frases, disse: "toda unanimidade é burra". No contexto, ela se aplicava ao futebol, mas pode facilmente ser utilizada a qualquer momento de nossas vidas. Que atire a primeira pedra aquele que nunca tentou agradar a todos o tempo todo.

Mas isso é missão impossível, mesmo agradar uma pessoa só o tempo todo. Fazemos tudo que está a nosso alcance (ou não), mas vez ou outra fazemos merda e tudo se perde. 

O problema é que o ser humano tem a tendência a buscar a aprovação de todos, não é fácil para ele dar os ombros, ser ele próprio e não ligar para o que é dito sobre ele, principalmente as inverdades e as mentiras.

Mentiras porque somos maldosos por natureza. Mesmo quando gostamos de alguém não conseguimos ser realmente altruístas, sempre resta uma ponta de raiva, inveja, maldizer. Mas isso é ser humano, ser vivo, ter alma. Não somos santos, não somos puros, não evoluímos ao ponto de não sentir coisas ruins. Elas estão conosco e vão nos acompanhar, todos os dias, todas as horas.

Mas, se a gente não pode se controlar, como controlar os outros? Não tem como...

sábado, fevereiro 14, 2009

I'm Going Slightly Mad

Que eu estou enlouquecendo é um fato. Não é de hoje que eu estou no carro ou na minha casa e escuto o meu celular tocar, mesmo quando ele não toca. Eu ouço a musiquinha inteira, nota atrás de nota, mas somente na minha cabeça. Isto quando eu não sinto o mesmo vibrando no meu bolso e ele não está lá.

Agora, como se não bastasse, eu deito a cabeça no meu travesseiro e ficou ouvindo 'rádio'. Vozes, músicas, etc. Só que, quando eu levanta a cabeça, o som desaparece, simplesmente porque ele não existe! 

É, estou ficando cada vez mais doido.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Quando você pára de escrever

Que eu sempre gostei de escrever nunca escondi de ninguém. Algumas vezes eu acho que gosto mesmo mais de escrever do que de tocar baixo, até porque escrevo muito melhor do que toco, apesar de serem duas coisas bem diferentes, uma solitária e introspectiva, outra coletiva e explosiva.

Porém, ando fazendo muito pouco um e outro. Tocar está complicado pois ainda estou morando em SBO e tá árdua a logística de ir ensaiar em Sampa, mas para escrever esta desculpa não cola. O que acontece é que não estou conseguindo passar para o papel as boas idéias que venho tendo, falta disciplina, falta concentração.

Pior é que eu escrevo bem (sem falsa modéstia nesta hora), eu mostro meus contos para as pessoas e a maioria os elogia. Eu mesmo acho que são bons, que estou conseguindo chegar ao nível da época que escrevi o livro, porém com mais maturidade nos temas, o que é bom.

Estou com três histórias engatilhadas, todas diferentes uma das outras, inclusive no formato, que quero terminá-las logo, pois além de eu sentir que elas têm um 'tino comercial', preciso fazer a energia circular, terminar uma para começar outra.

A primeira é no formato de um seriado de tv, o qual estou escrevendo o piloto. Trata de uma mistura de Reaper com My Name Is Earl, onde o protagonista recebe uma "maldição" e, para quebrá-la, precisa se desculpar com todas as mulheres com quem ele saiu e desapareceu. Estou tentando dar uma veia cômica e utilizar mais diálogos para, uma dia, tentar vender como um roteiro, mas eu ainda apanho com essas duas coisas.

A segunda é uma história completamente non sense, onde uma criança recebe de seu avô um tipo de máquina de escrever (a qual eu não consegui ainda definir a aparência) em que ele consegue "escrever" a sua história. Tudo vai bem até que ele descobre que sobre um fato específico esta máquina não tem efeito. É para ser uma história bem desconexa e fantasiosa.

A terceira é uma história romântica, água com açúcar mesmo, sobre duas pessoas que se conheceram rapidamente no passado e, quando não achavam que iriam se encontrar novamente, o destino os faz reencontrar. Sim, terá muito romance, algumas vezes será meloso demais, mas é para ser algo mais, sobre correr atrás dos seus sonhos e não deixar a vida te acomodar.

Três histórias diferentes, diferentes dos meus contos e ainda diferentes do meu livro, pois não quero ser um músico de uma nota só, quero rodar por todos os campos até achar um que eu me encontre, apesar de eu gostar desta variação, pois a vida não é sempre uma comédia, um drama ou uma aventura, ela é a soma de tudo e mais um pouco.

domingo, fevereiro 08, 2009

Bolinho de Ovo

Eu adoro bolinho de ovo, mas o bolinho tradicional, aquele que tem APENAS o ovo, não essa frescura que inventaram agora, de meio ovo e carne moída. Se eu quiser bolinho de carne moída eu peço, então não vejo motivo de misturarem esses dois.

Hoje, o único lugar que eu sei que faz o bom e velho bolinho de ovo sem carne é um boteco na Clélia com a Aurora, onde o Bresser vai alguns dias depois do ensaio. 

E viva o bolinho de ovo.

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Quero Muito Tudo Isso pt.1


Eliza Dushku

Asa Negra (ou há males que vem para o bem)

Procura-se uma sala perto do centro de Sampa para montar um escritório de advocacia e negócios. E preciso resolver isso logo.

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

2009 Tá Começando Foda

Depois do Radiohead, agora teremos:

7 de abril, Arena Anhembi.

Uma Segunda Chance

Não há bem que sempre dure nem mal que não acabe
Ditado Popular

Ditados populares existem aos montes, e mais ainda são as variações sobre o mesmo tema, mudando ordem, palavras, mas sem perder o sentido original. E este é um que eu tenho pensado muito sobre.

Porque, muitas vezes para que o mal acabe, a vida nos dá segundas chances, de corrigir certas coisas, cabendo a nós saber reconhecer estes momentos e, principalmente, fazer uso deles.

E, depois da vida me dar um gelo, resolveu me possibilitar alguns momentos de redenção, pondo no meu caminho oportunidades de reconstruir algumas coisas, reparar outras e criar outras ainda. Mais, isso acaba por nos abrir os olhos, e ver que algumas atitudes aparentemente simples podem fazer grande diferença, e dependem apenas de nós.

Não, isso não vai virar um blog de auto ajuda, eu odeio isso, pra mim essa coisa de auto ajuda é dizer o óbvio, como "respire", "coma", "durma", e depois são vendidos como a salvação da humanidade. Se vai salvar a humanidade, eu duvido, mas com certeza salvou o bolso de quem escreveu. Mas, para não perder a linha e viajar demais, acho apenas que agora eu consigo enxergar certas coisas mais claramente. Como isso se deu não posso afirmar, mas quem sou eu para reclamar das coisas boas?

Não sou uma Polyana, mas a vida também não é tão amarga quanto as vezes pensamos.