quarta-feira, setembro 30, 2009

Perfeições Pop

MUSE - UPRISING


Paranoia is in bloom,
The PR transmissions will resume,
They'll try to push drugs that keep us all dumbed down,
And hope that we will never see the truth around
(So come on)
Another promise, another scene,
Another packaged lie to keep us trapped in greed,
And all the green belts wrapped around our minds,
And endless red tape to keep the truth confined
(So come on)

They will not force us,
They will stop degrading us,
They will not control us,
We will be victorious
(So come on)

Interchanging mind control,
Come let the revolution take it's toll,
If you could flick a switch and open your third eye,
You'd see that
We should never be afraid to die
(So come on)

Rise up and take the power back,
It's time the fat cats had a heart attack,
You know that their time's coming to an end,
We have to unify and watch our flag ascend

They will not force us,
They will stop degrading us,
They will not control us,
We will be victorious


terça-feira, setembro 15, 2009

She Bangs the Drums, And Plays a Samba

Se tem uma coisa com que eu sou chato pra caralho (mais do que o normal) é com música. Eu não escondo que sou um pouco radical, que só ouço o que eu gosto e que me sinto extremamente desconfortável em ambientes os quais a música não é do meu agrado. Somado a isto, sou pouco ou quase nada aberto há novos estilos musicais, especialmente os regionalismos, acho tudo a mesma coisa e não tenho paciência.

Carnaval pra mim, desde quando deixei de ser adolescente (na época, eu ia para 'o clube' todas as noites, enchia a cara e tentava pegar quem me desse bola), passou a ser um período de retiro. Onde fosse mais distante e isolado de qualquer coisa que lembrasse o Carnaval, lá estava eu. E, se não desse, eu me escondia em casa mesmo, fazendo porra nenhuma.

Porém, neste último domingo fui convidado para uma experiência nova e, até então única: assistir à um ensaio de uma escola de samba, a Águia de Ouro, pra ser mais preciso. Até pouco tempo atrás, tal seria completamente inconcebível para mim, mas as meninas aqui do trabalho quiseram ir, me convidaram e eu, que estou tentando deixar de ser cuzão, fui.

Fora a companhia agradável e a cerveja, eu fiquei entusiasmado com a bateria. Nem era uma bateria muito grande, duvido que chegavam a 100 integrantes, mas o som, a altura, a intensidade me impressionaram. Lembro que já que entrei, me aproximei e fiquei alguns minutos chapado, prestando a atenção nos instrumentos, nos timbres, na batida.

É algo mesmo sensacional, e não dá pra ficar com o pé parado. A batida do surdo faz vibrar cada parte do teu corpo, contagia. Confesso, adorei a experiência.

Assim, voltei pra casa querendo voltar, e com a impressão que eu não sou mais tão chato quanto eu pensava ser.

sexta-feira, setembro 11, 2009

Sexo

Você pode pensar que eu coloquei esse título aí acima apenas para chamar a atenção, e no fundo é um pouco assim. Eu pensei num monte de coisas pra escrever, mas ficou isso mesmo. Mas chega, não é um post para se falar sobre títulos e estratégias para aparecer nas primeiras páginas no Google, é pra falar sobre.... sexo.

Quando eu comecei esse blog, lá pra 2002, eu jamais pensaria em expor a minha vida nele, muito menos falar sobre sexo. Sexo era tabu literário, eu não tinha o mínimo tato para escrever sobre ele. O tempo foi passando e comecei a me expor mais aqui, falar de mim, mas mesmo assim de sexo não. Tanto que no meu livro não tem nenhuma mísera cena de sexo e, quando se fez necessário, foi 'com as luzes apagadas'.

Eu ficava meio puto da vida com isso, porque meus textos puritanos e ingênuos estavam me enchendo o saco, daí resolvi meter os dois pés no peito e escrever um texto erótico, sem meias palavras. E foi um, foram dois, foram três e, finalmente parece que eu perdi esta trava.

Certo, certo, só que mais um vez eu estou desviando o foco do assunto principal do post. É sexo, sim, mas não é sexo literário e sim o que eu penso do sexo. Ok, deixa eu explicar direito, não vou ficar aqui falando sobre minhas opiniões, posições, fantasias e essas coisas, porque tudo tem limite, mas sim sobre uma peculiaridade.

Sim, eu adoro sexo, e conforme o tempo foi passando eu aprendi a gostar cada vez mais (com certeza tem a ver com o fato de que melhoramos com o passar do tempo), só que você também passa a dar valor para outras coisas nele, não apenas o ato em si. Sem ser piegas e essas coisas, mas muitas vezes ficamos pensando em como é o sexo perfeito. E, confessem, é isso que todo mundo quer.

O sexo perfeito passa por diversas fases. Atração física, preliminares, ato em si e o pós. Daí pensa: pós o que, caralho? A preparação pra uma segunda? Claro que não! O pós é aquilo que se inicia no momento que o sexo em si acaba. Porque durante é fácil, tá na pegação, tudo é bom e gostoso. Mas e depois? E depois que goza? Faz o que? Deita de dorme? Ou manda a mina embora?

Fosse fácil assim. Todo mundo já teve a sensação de pós sexo, de olhar pra pessoa e pensar "puta que pariu, que merda eu fazendo aqui? Quero sumir daqui". Isso é mais comum que parece, e por outro lado é uma sensação horrível. Horrível pra gente e pra outra pessoa. É nisto que eu falo do tal sexo perfeito.

O sexo perfeito nem sempre é aquele em que você mais goza, ou que você demora mais tempo, ou que a pessoa é a mais gostosa, mas sim é aquele em que, quando acaba, você olha pra pessoa ao seu lado (ou embaixo, ou em cima, depende da posição), lhe dá um beijo e depois ficam abraçados, quietinhos, até pegarem no sono. O sexo, para ser perfeito, precisa ser seguido deste conforto que só temos com poucas pessoas na vida, deste abraço e deste cochilo, e nunca com a vontade de sumir ou de mandar alguém embora.

Tem uma fase da vida que a gente pensa que sexo é penetração e acabou, mas ainda bem que a gente cresce, evolui e descobre que sexo é muito mais do que isso. E, é aí que a gente passa a gostar muito mais dele!

quarta-feira, setembro 09, 2009

É Porque a Gente Toca, a Gente Bebe e a Gente Se Diverte

Eu comecei a tocar baixo com 20 anos, de uma maneira oposta à grande maioria. Meus amigos tinham uma banda, falaram pra eu comprar um baixo e aprender a tocar, pra tocar com eles. Comprei, aprendi aos trancos e barrancos e logo estávamos fazendo shows. Claro, é pra ser considerado que os outros três tocavam muito bem.

Neste tempo toquei em três bandas e diversas formações diferentes. Toquei com cinco bateristas, cinco guitarristas, três vocalistas e dois tecladistas. Toquei também com amigos e com caras que eram apenas colegas de banda, toquei em formações divertidas e outras apenas suportáveis, mas é preciso constatar que nunca toquei num ambiente tão gostoso e agradável como essa formação do Bresser.

Certo que o Fábio e a Dany já falaram sobre isso, mas eu também preciso dar a minha opinião. E que não difere da deles. Chegamos num ponto em que quase nenhuma banda consegue chegar, e já convivi com muitas, posso falar com propriedade isso. Dentro do estúdio as músicas fluem, as composições tomam forma, o que já existia é aprimorado e o que não existia é criado. Mas não é só isso.

Eu costumo falar para eles que os nossos ensaios são, para mim, a mais barata e eficaz terapia que existe. Porque mais do que colegas de banda, viramos amigos, e mais do que amigos, viramos irmãos. E pela graça de Deus fazemos parte de uma família que cresce a cada dia pois temos a sorte de estarmos cercados de pessoas incríveis, que nos visitam, nos conhecem e passam a frequentar nossos ensaios, nossos shows, nossas Bressers Nights. E cada um traz uma coisinha nova e de boa pra gente.

Hoje o Bresser é uma família de quatro irmãos, duas cunhadas, uma pessoa que a gente não tem palavras para descrever e um monte de primos. E que, quando a família se reúne, sai de baixo!!!

Então, falo em nome dos outros três para agradecer todos que hoje fazem parte desta família Bresser, os que nos viram crescer ou os que nos conheceram agora, não tem problema, nós amamos todos vocês.

Obrigado Carol, Mariana, Kilt, Dayana, Luciana, Angélica, Paulo, Larissa, Ju D'Orácio, Ader e Ju, Dany, Regiane, Alê, Lara, Du, Renata, Roger e Sá, Fábio e Érica, Carol e Manu, Carla, Sarah, Re Prazeres, e quem mais eu possa ter esquecido. E que essa família aumente, pois nos nossos corações e nas mesas de boteco cabem muito mais.

Valeu, porque aqui é Bresser, porra!!!

terça-feira, setembro 08, 2009

Perfeições Pop

umas das músicas mais fodas da melhor cantora do mundo (ao menos para mim).



SHERYL CROW - IF IT MAKES YOU HAPPY

I've been long, a long way from here
Put on a poncho, played for mosquitos,
And drank til I was thirsty again
We went searching through thrift store jungles
Found Geronimo's rifle, Marilyn's shampoo
And Benny Goodman's corset and pen

Well, o.k. I made this up
I promised you I'd never give up

If it makes you happy
It can't be that bad
If it makes you happy
Then why the hell are you so sad

You get down, real low down
You listen to Coltrane, derail your own train
Well who hasn't been there before?
I come round, around the hard way
Bring you comics in bed, scrape the mold off the bread
And serve you french toast again

Well, o.k. I still get stoned
I'm not the kind of girl you'd take home

We've been far, far away from here
Put on a poncho, played for mosquitos
And everywhere in between
Well, o.k. we get along
So what if right now everything's wrong?


domingo, setembro 06, 2009

E Viveram Felizes Para Sempre? Mesmo?

Finais felizes. Fiz um comentário sobre eles estes dias e a Ju comentou que gosta deles abaixo. O que é engraçado, pois eu não gosto de finais felizes, literariamente falando.

Falo isto quando eu escrevo, eu já tentei diversas vezes mas não consigo terminar as minhas histórias com um final feliz, por mais que eu tente. Parece que sempre fica meio óbvio, muito certinho e previsível, chato até. Você tem milhares de forma de uma história terminar 'mal', mas apenas uma para terminar bem. Então acho que eu tento fugir do batido.

Isto não faz de mim uma pessoa amarga e triste, como pode pensar alguém que leia os meus contos aí ao lado, é apenas uma forma de escrever. Deve ser por isso que eu tenho uma extrema dificuldade em escrever comédia.

Mas, pra vida, até eu que sou tonto prefiro finais felizes.

sexta-feira, setembro 04, 2009

Perfeições Pop

"You are more beautiful when you awake
Than most are in a lifetime"

Perfeição pop ao extremo, quando vc daria tudo para ter escrito um simples verso de uma canção, duas frases mais do que perfeitas.





Fragmentos

Quando eu era criança – e entenda-se bem criança mesmo – o momento da semana que eu mais esperava era o domingo, quando eu ia almoçar na casa dos meus avós e, depois de me empanturrar de macarronada, eu me sentava ao lado do meu avô e ficava a tarde inteira ouvindo as suas histórias.

Ele adorava contar as suas histórias, das coisas que ele tinha feito enquanto era jovem, antes de conhecer a minha avó e, pelo jeito, eu era a única pessoa da família que se interessava por ela pois, assim que ele se sentava em sua espaçosa poltrona, todo mundo arrumava, convenientemente, alguma coisa importante para fazer.

Mas eu não, eu adorava as suas histórias. Histórias sobre a guerra que ele participou, sobre as suas aventuras pelo interior desse país, sobre o tempo que ele abandonou tudo para seguir um circo, trabalhando como equilibrista, enfim, situações que, quando analisadas friamente pareciam fantasiosas e exageradas, era exatamente por isso que elas me fascinavam.

E assim seguiam meus domingos, algumas horas de agradáveis histórias até que meu avô, sentindo o peso da idade, adormecia, muitas vezes no meio de uma narrativa, deixando-me frustrado. E essa era a deixa da minha mãe me pegar e me levar embora.

Essa situação se repetiu por alguns anos, desde que eu me lembro por gente até por volta dos meus sete anos, quando meu avô, no lugar de contar a sua história dominical, me chamou para perto dele e, com uma voz ainda mais baixa que o normal, me disse:

- Meu neto, você pode fazer um favor para o vovô? – assenti com a cabeça, então ele continuou – Vá até o meu quarto, abra meu guarda-roupa e, debaixo de uma pilha de roupas velhas vai encontrar uma pasta de couro velha. Pegue-a e traga até mim.

Fui para pegar o que ele me pediu. Abri a porta antiga e foi fácil perceber uma pilha de camisas e blusas dobradas. Ergui-as com cuidado e lá estava, uma pasta de couro marrom, bem desgastada pelo tempo. Peguei tal e levei-a para a sala, colocando no colo dele. Segurando-a apoiada nas suas pernas, me perguntou:

- Você nunca se perguntou como eu tenho tantas histórias para contar? – para dizer a verdade, nunca, pois naquela idade tais coisas são completamente irrelevantes e lógica, realidade, coerência, verossimilhança, eram palavras e conceitos que eu somente iria conhecer alguns anos após, ao perder a doçura e a inocência da infância.

- Eu vou te contar um segredo, - continuou – um segredo que eu nunca contei para ninguém até hoje e que você precisa me prometer que nunca vai contar para ninguém, você me promete?

Concordei mais uma vez com a cabeça, quando ele me chamou para sentar ao lado dele, na poltrona, se apertando para o lado, liberando um espaço suficiente para que o meu corpo mirrado coubesse.

- O meu grande segredo é esse aqui. – disse, apontando para a pasta – foi ela quem me permitiu viver as maiores aventuras e ter a vida que muitos apenas podem sonhar, mas que, para mim, foi muito real. – Notando a minha expressão de perplexidade, ele começou a ser mais específico.

(...)

quinta-feira, setembro 03, 2009

Twittadas

Eu não sei direito o que eu quero da minha vida, em diversos sentidos, mas eu sei muito bem o que eu NÂO quero para ela

quarta-feira, setembro 02, 2009

Perfeições Pop

Porque eu adoro mulher cantando.

ANOTHER CALIFORNIA SONG - DAMHNAIT DOYLE

For a moment I believed
Once you came you'd never leave
Lay like that not long enough for me

You got the trackmarks of the trade
And every promise ever made
Swore that it would be the last for me

Does it give you a rush
To think that I want you so much

Said you were back to stay
I shoulda know better
Now you're half the way to California
Now I'm curled up on your side of the bed
And I'm thinkin' bout things you never said
I would have followed you to California

Smoked me like a cigarrette
Said that this won't hurt a bit
But you lied because it burned and it burned

Thanks a lot for leaving town
I'm so high I can't come down
Makes me wonder if I'll ever learn

Don't it give you a rush
To think that I want you so much

Said you were back to stay
I shoulda know better
Now you're half the way to California
Now I'm curled up on your side of the bed
And I'm thinkin' bout things you never said
I would have followed you to California

Do you come back 'cause you can
Am I just waiting for a ghost of a man?

And does it give you a rush
To think that I want you so much

Said you were back to stay
I shoulda know better
Now you're half the way to California
Now I'm curled up on your side of the bed
And I'm thinkin' bout things you never said
I would have followed you to California

Said you were back to stay
Well I shoulda know better
Now you're half the way to California
(I want you so bad)
Curled up on your side of the bed
I'm thinkin' bout things you never said
I would have followed you to California
(I want you so bad)
California

Said you were back to stay
I shoulda know better
Now you're half the way to California
Curled up on your side of the bed
I'm thinkin' bout things you never said
I would have followed you to California
(I want you so bad)