sexta-feira, dezembro 19, 2008

Apocalypse Now

Olha, vamos ser sinceros, todo mundo, sem exceção, tem a tendência a super valorizar as suas sensações e seus sentimentos, achar que costuma sofrer mais que os outros, que seu fardo é o mais pesado e por aí vai. É da natureza humana, e por mais que tentemos nos policiar, não raro acabamos por perder as rédeas do auto controle.

Ontem eu estava num desses dias. Tudo o que eu tentei fazer deu errado, as esperanças que eu tinha, de resolução dos problemas, para permitir que as festas de final de ano fossem mais amenas caíram, uma a uma, como peças de dominó emparelhadas. Saí da empresa emocionalmente destruído, ao ponto de afetar até a saúde (já perceberam que somos mais sucetíveis às doenças quando estamos mal emocional e psicologicamente?), procurando algum lugar para me esconder. Fosse um urso, hibernaria, fosse um avestruz, enfiaria a cabeça num buraco.

Passo por um inferno astral que perdura há algum tempo, como se fosse uma tortura chinesa, a gota que pinga na cabeça inicialmente pouco incomoda mas, com o transcorrer do tempo, pingo atrás de pingo, a sensação passa do desconforto ao insuportável. A pressão incomoda, a humilhação corrói as entranhas, de dentro para fora, como fosse invisível. 

Fim do ano chegando, minhas merecidas e necessárias férias chegando. Hora de carregar as baterias, armazenar forças para voltar à luta, pois a vida não amacia. Mas que os dias que restam até lá serão tortuosos, disso não tenho dúvida. 

terça-feira, dezembro 16, 2008

Os Melhores de 2008

O ano chega ao fim e começam as listas de melhores e piores em todos os quesitos possíveis e imaginários. Eu, por minha vez, sempre tive o costume de fazê-las e, desta vez decidi refiná-la. Dos itens que compõem a minha barra lateral, escolherei os quais achei os melhores e piores neste 2008.

Aproveitando que foi ano de Olimpíadas, dividirei os escolhidos nas seguintes categorias:

Para os melhores, escolherei apenas três, que serão, obviamente, medalhas de outro, prata e bronze.

Doping: o pior de todos, no geral.

Diego Hipólito: aquele do qual esperavam muito, mas na hora h, uma escorregada pôs tudo a perder e decepcionou a todos.

Coroa de Louros: não subiu ao pódio, ninguém esperava nada, não deu entrevista para imprensa, mas correu por fora e fez um papel bonito. Mais ou menos como um quarto lugar da Islândia no Volei de Praia ou do Brasil no Hoquei sobre Grama.

Livros

O critério aqui não foi o ano de publicação, mas sim os que li este ano.

  • O Menino do Pijama Listrado - John Boyne
  • As Intermitências da Morte - José Saramago
  • Esta Noite ou Nunca - Marcos Rey
  • Profeta Tricolor - Nelson Rodrigues
  • Feliz Ano Novo - Rubem Fonseca
  • Jogando por Pizza - John Grisham
  • Deuses Americanos - Neil Gaiman
  • Falando com o Anjo - Nick Hornby e Outros
  • Microservos - Douglas Coupland
  • A Casa dos Budas Ditosos - João Ubaldo Ribeiro
  • Geração Beat - Jack Kerouac
  • Uma Longa Queda - Nick Hornby

Ouro: O Menino do Pijama Listrado – ouvi falar primeiro do filme, e então resolvi lê-lo. Menos de 200, leitura fácil mas envolvente, principalmente se você não tiver idéia do que ele trata e conseguir acompanhar a história apenas pelo olhar ingênuo de Bruno.

Prata: As Intermitências da Morte - José Saramago – fui conhecer Saramago por influência da Alê e este foi meu primeiro dele. Texto viajante e uma brincadeira com a morte, coisas que muito me atraem.

Bronze: Deuses Americanos - Neil Gaiman – Neil Gaiman fazendo aquilo que ele sabe de melhor: uma história com muita fantasia, seres extraordinários e místicos e um roteiro denso.

Doping:  Geração Beat - Jack Kerouac – uma  história horrível, em forma de teatro. Na boa, eu faria coisa melhor.

Diego Hipólito: Uma Longa Queda - Nick Hornby – não é uma má história, mas muito aquém do que eu acostumei a ler dele. Mediano.

Coroa de Louros: A Casa dos Budas Ditosos - João Ubaldo Ribeiro – não esperava quase nada, mas uma história recheada de putaria sem soar (muito) vulgar. Me inspirou a começar a escrever meus contos eróticos.

Shows

  • Queen + Paul Rogers
  • REM
  • Kaiser Chiefs
  • Breeders
  • Bloc Party
  • The Offspring
  • Jesus and Mary Chains
  • Animal Collective
  • MGMT
  • Gogol Bordello
  • The Hives
  • Plasticines
  • Melvins
  • Muse
  • Metric
  • Go Team!
  • Fujiya & Myiagi
  • Rufus Wainwright
  • Marta Wainwright
  • Sepultura
  • Interpol
  • Bob Dylan
  • José Gonzalez

Ouro: Queen+Paul Rodgers – meio Queen fez o show da minha vida. Suficiente para o topo do pódio.

Prata: Muse – ver uma banda no auge, aqui no Brasil, é raro. Quando esta banda é uma das suas preferidas, é extraordinário. Só não ganhou medalha de ouro porque competiu contra o Michel Phelps.

Bronze: Rufus Wainwright – conhecia três músicas e não faz o meu estilo predileto. O porquê do pódio? Só quem foi ao show pode responder.

Doping: José Gonzales – voz e violão já é ruim, imagine apenas o violão. Chato DEMAIS.

Diego Hipólito: Block Party – sem tesão, sem competência, sem carisma. Banda Pro Tools.

Coroa de Louros: MGMT – Quase não fui ao show (entrei de graça na segunda música), de tão hypada, estava com birra, mas já na primeira música me deixei levar. Ótima junção de rock com eletrônico e muita vontade no palco.

Cinema

Minha primeira Mostra de Cinema e 50 filmes vistos, definitivamente o meu recorde e com uma variedade de estilos e país inimagináveis para mim até pouco tempo, o que torna a escolha mais difícil.

 

  • Romance
  • Vicky Cristina Barcelona
  • Rocknrolla
  • Zebra Crossing
  • O Estranho em Mim
  • Tulpan
  • A Guitarra
  • Confissões de Super-Heróis
  • Heróis da Vizinhança
  • Fuera de Carta
  • Gomorra
  • Moscou, Bélgica
  • Queime Depois de Ler
  • O Poderoso Chefão
  • The Collective
  • Feliz Natal
  • Juventude
  • Alvorada em Sunset
  • Rebobine, Por Favor
  • Violência Gratuita
  • Linha de Passe
  • Hellboy II
  • Shortbus
  • Ensaio Sobre a Cegueira
  • Encarmação do Demônio
  • O Cavaleiro das Trevas
  • Wall-E
  • Fim dos Tempos
  • Hulk
  • Sex and the City
  • Luz Silenciosa
  • Speed Racer
  • Indiana Jones E O Reino Da Caveira De Cristal
  • Homem De Ferro
  • Apenas Uma Vez
  • O Sonho De Cassandra
  • Um Beijo Roubado
  • Rolling Stones - Shine A Light
  • Horton E O Mundo Dos Quem!
  • Não Estou Lá
  • Cloverfield
  • Antes De Partir
  • Juno
  • Maldita Sorte
  • Vestida Para Casar
  • Onde Os Fracos Não Têm Vez
  • Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco Da Rua Fleet
  • A Lenda Do Tesouro Perdido - Livro Dos Segredos
  • Eu Sou A Lenda
  • Em Paris

Ouro: O Cavaleiro das Trevas – o melhor filme de super-heróis de todos os tempos, com a melhor representação de um personagem para aquele que é o maior vilão já desenhado em uma página de quadrinhos. Bob Kane está feliz.

Prata: Apenas Uma Vez – o que um musical alternativo irlandês faz nesta lista? Exatamente isso, músicas maravilhosas, que compõem uma história simples mas com sutilezas deliciosas.

Bronze: Queime Depois de Ler – um dos roteiros mais confusos, enrolados e divertidos que já vi. Uma história surreal e hilariante.

Doping: Luz Silenciosa – Passei o filme inteiro tentando dormir pra ver se o tempo passava mais rápido e enfim poder ir pra casa.

Diego Hipólito: A Lenda do Tesouro Perdido – eu gostei do primeiro filme e gosto do estilo, mas esse aí ficou bem a desejar. Chato, chato.

Coroa de Louros: Fuera de Carta – o que esperar de um filme espanhol, que virou encaixe no meio da Mostra? Risadas, um roteiro ácido e interpretações fenomenais.

Álbuns

Nessa lista entram apenas os que eu ouvi durante este ano. Sei que muita coisa ficou para trás, mas não está dando tempo. Foi um ano cheio de bons álbuns, mas nenhum antológico, que realmente me marcou.

 

  • ACDC - Black Ice
  • Barenaked Ladies - Snack Time
  • Coldplay - Viva La Vida
  • Death Cab for Cutie - Narrow Stair
  • Eddie Vedder - Into the Wild
  • Filter - Anthems For The Damned
  • Gavin Rossdale - Wanderlust
  • Gnarls Barkley - The Odd Couple
  • Guns n Roses - Chinese Democracy
  • Jem - Down to Earth
  • Kaiser Chiefs - Off With Their Heads
  • Metallica - Death Magnetic
  • MGMT - Oracular Spetacular
  • MopTop - Como se Comportar
  • Nickelback - Dark Horses
  • Oasis - Dig Out Your Soul
  • OST - Em Paris
  • OST - Juno
  • OST - Once
  • Queen + Paul Rodgers - The Cosmo Rocks
  • REM - Accelerate
  • Rock Rocket - Rock Rocket
  • Sheryl Crow - Detours
  • Snow Patrol - A Hundred Millions
  • The Killers - Day and Age
  • The Offspring - Rise And Fall, Rage And Grace
  • The Raconteurs - Consolers of the Lonely
  • Theory of a Deadman - Scars and Souvenirs
  • Travis - Ode to J.Smith

Ouro:  Death Cab for Cutie - Narrow Stair – álbum super indie, que baixei por acaso, mas que na primeira ouvida já grudou.

Prata: The Killers – Day and Age – após as decepções com o Kaiser Chiefs e o Keane, confesso que ouvi este com um pé atrás. Besteira, é um grande álbum, com músicas grudentas.

Bronze: Filter - Anthems For The Damned – não poderia deixar de colocar algum peso nesta lista, e o reencontro do Filter veio só mostrar que esta é uma das bandas mais injustiçadas dos anos 90.

Doping: neste caso, não tenho como dizer, pois álbuns ruins eu ouço uma vez e descarto, nem na lista eu coloco. Deve ser alguma popice comercial ou algum rap-quero-ser-fodão que são vendidos à quilo por aí.

Diego Hipólito: Coldplay – Viva La Vida – Nesta, eu poderia colocar muitos, como o da Sheryl Crow, que eu amo mas que não acerta a mão faz tempo ou os já citados KC e Keane, mas o Coldplay fez por merecer, por compor um álbum sem alma e infelizmente me dar razão quando eu dizia que eles estavam refazendo o caminho dos Los Hermanos (cujo 4 é uma merda!).

Coroa de Louros: The Offspring - Rise And Fall, Rage And Grace – o Offspring tentou fazer o seu American Idiot, mas “apenas” fez um álbum com músicas grudentas e cantantes, mostrando pra muita bandinha que-se-dizem-rock que estão surgindo como se faz um álbum comercial.

Seriados

Aqui também o critério é o ano de descoberta, motivo pelo qual Lost e Grey’s Anatomy estão fora.

 

  • Alice
  • Samantha Who?
  • Heroes
  • Grey's Anatomy
  • Lost
  • The Secret Diary of a Call Girl
  • Roma
  • New Amsterdam
  • Savage Grace
  • Skins
  • Reaper
  • Greek
  • How I Met Your Mother
  • Swingtown
  • Tell Me You Love Me
  • Pushing Daisies
  • Gossip Girl
  • Californication
  • The Big Bang Theory

Ouro: The Big Bang Theory – um seriado sobre quarto super nerds e uma menina descolada e gostosinha. Uma das coisas mais divertidas e non sense que já vi na minha vida. Daria um dedo pra ter escrito os roteiros e, principalmente, os diálogos da série.

Prata: How I Met Your Mother – um Friends mais politicamente incorreto, sarcástico e sacana, ou seja, mais próximo da realidade. E divertido.

Bronze: New Amsterdan – a série durou apenas oito episódios, mas o suficiente pra eu viciar nela. Uma premissa manjada, mas tratada de uma forma muito interessante.

Doping: Gossip Girl – eu sei, é uma série de menininhas, mas eu fui tentar descobrir se era mesmo. Sim, é uma série de e para menininhas, daquelas bem novinhas. Não deu pra acompanhar.

Diego Hipólito: Swingtown – pela sinopse, você imagina que vai ser uma série incrível, com um tema forte, sensual e inovador, porém o que se vê é um roteiro meio capenga. Meia foda, só isso.

Coroa de Louros: Alice – considerando o meu preconceito por produções nacionais, assisti-la já é algo, mas preciso dizer que a séria é muito boa, além de ter um monte de meninas bonitas com pouca roupa [final do parágrafo reescrito por medo da patroa =) ].

quinta-feira, dezembro 11, 2008

O Natal está chegando. Na verdade, eu não gosto de Natal, eu costumava gostar, mas depois que meus avós faleceram, como comomoravamos na casa deles, parece que tudo perdeu a graça. Atualmente, o Natal pra mim é meio depressivo.

Para meu livro natimorto, uma vez que desisti dele, escrevi o seguinte trecho sobre o Natal, que deveria se encaixar na história, mas já que ele não existirá, não há problema em colocá-lo aqui:


O Natal estava chegando. Para dizer a verdade, o dia 25 de dezembro estava chegando, pois o clima de Natal estava no ar há muito tempo, há pelo menos um mês. Lojas decoradas com motivos natalinos, árvores montadas nas casas, junto a piscas e toda sorte de enfeite, pessoas desesperadas atrás de presentes, papais noéis e seus duendes espalhados por todos os cantos, agüentando o calor tropical debaixo de uma roupa vermelha totalmente incoerente com a época do ano que vivemos.

Aquilo que era para ser uma data festiva, alegre, de paz e harmonia, na verdade não passava de uma data como outras. Pior ainda, era uma data que eu não fazia questão nenhuma de acompanhar.

Para mim, era algo artificial, totalmente mecânico e comercial, feito para que todos se sintam bem e varram para debaixo do tapete todos os problemas por um dia. Só que a sujeira continua lá, da mesma maneira que a colocamos, apenas esperando o amanhecer do dia 26 para começar a exalar o seu cheiro ruim.

Não conseguia sentir-me feliz, era como se eu esperasse por alguma coisa que não existe, uma angústia inexplicável que me faz torcer para tudo passar rápido, para que a rotina volte e eu posso, novamente, voltar ao meu normal.

Nem sempre as coisas foram assim. Quando criança eu adorava tudo isso, alguma pessoa vestida de Papai Noel carregando um saco vermelho cheio de presentes e, dentre eles, um para mim. E não me importava o conteúdo do pacote, ou o valor do mesmo, tão somente o fato de eu ter sido lembrado, de ter recebido algo.

Após isso a família toda se reunia na casa dos meus avós, muita gente, comida farta, alegria e, no final da noite, todo mundo cansado voltava para casa, de estômago cheio e carregando seus presentes.

Conforme eu fui crescendo, a rotina continuava a mesma, mas sem a mesma empolgação de antes. E os ânimos foram progressivamente esfriando até que meus avós falecerem, cada parte da família dispersou-se para um lado e o que eu conhecia por Natal deixou de existir.

E o vermelho foi substituído pelo cinza, as músicas natalinas deixaram de ser alegres para se tornarem melancólicas e a vontade de festejar simplesmente desapareceu.

No último Natal eu me lembro de muito pouco. Bebi muita cerveja, muito vinho, cheirei uma boa carreira e desmaiei no meu quarto bem antes da meia noite. Meu pai não gostou muito, minha mãe ficou chateada, mas pelo menos a noite passou rápido, e a ressaca do dia seguinte foi digna de um dia de Natal.

E esse ano que tinha tudo para ser um pouco melhor. Tinha era o melhor tempo verbal para expressar tudo, pois com tudo que aconteceu, esse estava para ser o pior Natal da minha vida.

De Advogado e Médico Todo Mundo Tem Um Pouco

Os advogados, ou os bacharéis em Direito em geral, contaminados com o saber jurídico, perante situações da vida real, costumam agir de duas maneiras distintas: perante o menor dos problemas, ou mete-se a bancar a 'autoridade' e, ameaça processar a qualquer coisa que respire ou se mova; ou de saco cheio de conviver com tanta briga, tenta relevar ao máximo, tentando resolver na boa.

Eu definitivamente faço parte desta segunda categoria, e preciso dizer que a atitude da primeira me irrita.

Agora, pior é quem não entende de Leis, acha que entende e quer sair processando todo mundo, mesmo sem qualquer fundamento. Isso me cansa, e nessas horas eu finjo que não entendo porra nenhuma de Direito, pra não me desgastar.

terça-feira, dezembro 09, 2008

Brinquedo Novo

Estou me divertindo mexendo com meu novo blog, é mais fácil falar de um assunto específico do que ser muito genérico. Mas não posso abandonar esse. 

Na verdade eu tenho muito ainda o que escrever, mas por enquanto tá foda. Só espero que eu consiga chegar até o Natal.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

Novo Blog

Ok, eu vou parar de falar de futebol aqui.

Obviamente, eu não vou parar de falar de futebol, exatamente por isso criei um blog apanas para tratar desse assunto.

Dall 1914, Palestra per semper não é apenas um blog sobre futebol, é um blog sobre o Palmeiras.

Aqui, continua como sempre. 

quinta-feira, dezembro 04, 2008

Fim de Ano

Final de ano tá uma correria desgraçada, mas uma correria boa. Só quero que chegue dia 24 logo para meu merecidos 10 dias de férias, período que não tenho há 4 anos.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Uma Imagem

terça-feira, dezembro 02, 2008

Se Secar Ajuda...

Eu não ia falar de futebol mais este ano, mas não resisto. Não resisto porque, mesmo que temporariamente, foi lindo ver os bambis voltando pra casa com cara de merda e com a bandeira enfiada.... debaixo do braço.

Elas fizeram toda a festa antecipada e, no lugar de irem ao estádio apoiar o time, foram para comemorar, apenas e tão somente, tal qual alguém vai até um show. Mas o futebol não é isso, não existe nada concreto, até o apito final (muitas vezes o resultado demora ainda mais pra sair) e, a torcida modinha sentiu na pele. Não adianta tirar a camisa com cheiro de naftalina do armário e sair desfilando pela cidade, como senhoras pomposas, da mesma forma que vestem uma abadá para dançarem atrás do trio elétrico. Até porque, neste caso, o trio elétrico furou o pneu, a caixa de som deu pau e elas ficaram sem saber o que fazer.

Infelizmente as leis da probabilidade estão ao lado delas, mas resta a esperança que os deuses do futebol, aqueles que realmente valem, estejam do lado dos verdadeiros torcedores.

Perfeições Pop pt.5

Could you take my picture? 'Cuz I won't remember
Filter - Take My Picture

sexta-feira, novembro 28, 2008

The Show Must Go On

Quando eu comecei musicalmente a prestar atenção no Queen, estava no que antes se chamava oitava série e o Freddie Mercury já estava quase morrendo. Tanto que, alguns meses depois, foi o primeiro CD que eu comprei (não LP, que já tinha alguns), o Greatest Hits II, que já me acompanhava havia alguns meses em forma de uma fita cassete.

Eles foram umas das bandas que formaram o meu caráter musical, está em segundo lugar em quantidade de CD’s e em primeiro com relação a DVD’s que possuo e nunca, nesses anos todos, eu deixei de ouvi-los. Assim, quando descobri que eles iriam retornar com os shows, mesmo sem o Freddie (por motivos óbvios) e sem o John (que abandonou a música), comecei a nutrir esperanças de um dia poder vê-los e ouvi-los ao vivo. E esse dia finalmente chegou, nesta última quinta, dia 27.

Ao chegar ao Via Funchal, ficou claro que nenhum dos que esperavam a casa abrir ligavam para o que se dizia por aí, que se tratava de um caça níqueis, que o Queen era somente o Freddie, que eles deveriam mudar de nome. Eles queriam era ver e ouvir o Brian May e o Roger Taylor. Naquele momento, isso bastava.

Pontuais como todos os britânicos devem ser, às 22h começou um espetáculo de luzes e sons, prenunciando a entrada ao palco daqueles velhos senhores que, aos primeiros acordes de Hammer to Fall, puseram a casa abaixo.

Foi uma catarse! Nunca vi num show tanta gente cantando junto, chorando e se emocionando. Se o Queen de hoje não tem mais a voz e o carisma do Freddie, ainda tem os riffs perfeitos do Brain e o também carisma dele e do Roger. O set de 2 horas e meia passou por diversas fases da carreira da banda, desde as antigas até a nunca executada ao vivo (com os vocais do Freddie) The Show Must Go On, para mim umas das canções mais perfeitas da história e que, se não foi capaz de arrancar de mim uma lágrima de emoção, nenhuma outra conseguirá.

Além disso, foi possível ouvir músicas das bandas do Paul Rogers e algumas do álbum novo que, se não tem cara do Queen, são sim muito boas, funcionando bem ao vivo, principalmente a emocionante Say It´s Not True, iniciada na voz rasgada e única do Roger.

Hits não faltaram, como Crazy Little Thing Called Love, Under Pressure, Radio Ga Ga (com direito às palmas), Bohemian Rhapsody, We Will Rock You e We Are The Champions, todos cantados à plenos pulmões por praticamente todos os presentes.

Daí voltamos ao assunto de que o Queen sem o Freddie não é Queen, blá, blá, blá. Mas, ficou claro que esse foi um show feito para os fãs e, se os fãs foram e gostaram, o que os “críticos profissionais” têm que ficar batendo nesta tecla o tempo todo?

Voltando para casa, uma coisa não me saia da cabeça: se, com meio Queen, este foi o melhor show da minha vida, entre dezenas dos quais já vi, qual deve ter sido a sensação de ter visto um Queen inteiro? Alguém sabe onde tem uma máquina do tempo disponível?

segunda-feira, novembro 24, 2008

Jean-Paul Sartre escreveu:
A dúvida é o preço da pureza

Humberto Gessinger completou:
E é inútil ter certeza

E eu não tenho mais nada a dizer

Blackout

Eu acho que a Alê tem razão, ficar o tempo inteiro livre baixado e assistindo séries faz mal, pois desde que eu instalei a internet na chácara, eu não escrevi mais nada. Tenho uns 3 contos começados e um maxi-conto ou mini-livro que mal saiu da minha cabeça, cujas cinco páginas que escrevi são brochantes e merecem ir para o limbo. 

Preciso melhorar o nível da minha atividade cerebral. 

Expectativa

Caralho, essa semana tem Queen em Sampa, e eu vou...

quarta-feira, novembro 19, 2008

Eu Desisto

Eu Não Sei Escrever

Óbvio que eu penso que sei escrever, pois meto-me a fazer esses posts, publicar os meus contos e ainda resolvi ter a petulância de escrever um livro. Mas, existem alguns escritores que, após eu lê-los, fico com a sensação de que não sei escrever nada!

Ontem a noite eu terminei de ler o Deuses Americanos, do Neil Gaiman e percebi que ainda tenho muito à melhorar, se é que vou conseguir nesta vida. E não falo apenas da maneira como ele escreve, da sua narrativa e tudo o mais, mas principalmente das suas idéias. O cara cria coisas não sei da onde e tem uma imaginação que, ser chamada de fértil é depreciar sua capacidade.

Quem leu ao menos um arco de histórias do Sandman, com certeza eliminou com completo o preconceito contra quadrinhos (isso é uma outra história pra outro post), pois trata-se de um enredo denso, violento, aterrorizante e muito, mas muito, criativo. Além disso, o cara escreveu quadrinhos fantásticos como os Livros da Magia e livros como Stardust, além de personagens únicos com os Perpétuos (e a melhor personificação da Morte em todas as mídias em todos os tempos), Tim Hunter e Caim e Abel.

Não há muito o que dizer, apenas: "quando eu crescer eu quero ser Neil Gaiman"

terça-feira, novembro 18, 2008

Perfeições Pop pt. 4

Na verdade 'nada' é uma palavra esperando tradução
Piano Bar - Engenheiros do Hawaii

Back

Fora do ar por alguns dias. Amanhã voltaremos com a programação (a)normal.

quinta-feira, novembro 13, 2008

Show

Não tem o que fazer nesse sábado???? Agora tem!!!!

Sala de Interrogatório

Certo, eu confesso, eu gosto de comédias românticas, daquelas melosas e com finais felizes.

Sim, eu sou um romântico, algumas vezes bem camuflado, mas sou.

Perfeições Pop pt.3

If it makes you happy, then why the hell are you so sad
Sheryl Crow - If It Makes You Happy

terça-feira, novembro 11, 2008

Perfeições Pop pt.2

And it feels like heaven's so far away
The Offspring - Gone Away

Perfeições Pop - pt.1

Frases perfeitas da música pop, as quais eu adoraria ter escrito:

Please don't take a picture, it's been a bad day

REM - Bad Day

Fechado Para Balanço

A não ser que aconteça algo próximo de um cometa cair na Terra, eu ganhar na Mega Sena ou o Rubinho ganhar um campeonato, eu não falo mais de futebol esse ano.

sexta-feira, novembro 07, 2008

Que Venha

Chegando o final de semana que pode praticamente definir o Brasileirão ou mantê-lo embolado.

Chegando o final de semana que vou ter que trabalhar quase o sábado todo.

Chegando o final de semana que trará os shows do Kaiser Chiefs, Offspring, Jesus and Mery Chains, REM (ok, segunda, mas é quase) entre outros.

Chegando... que venha

terça-feira, novembro 04, 2008

A Mostra (parte 2)

Mudando de assunto, na repescagem da Mostra acabei assistindo apenas três filmes, totalizando dezesseis filmes em três finais de semana, muitos deles que eu jamais assistiria um ano atrás.

- Tulpan: Quando eu me imaginaria assistindo a um filme do Cazaquistão? O filme tem algumas passagens engraçadas, mas a menina que não pára de cantar e o barulho dos camelos me irritaram.

- O Estranho em Mim: Filme ganhador da Mostra, com atuações incríveis e, conforme a Alê disse, um tema que nunca foi mostrado antes no cinema, mas que é real e angustiante.

- Zebra Crossing: Mais uma história sobre a juventude vazia inglesa. Algumas vezes exageradamente dramática, mas que eu gostei bastante.

Aproveitando o ensejo, vai aqui a minha lista dos 3 melhores filmes desta Mostra (porque lista de 5 em um universo de 16 fica sem nexo):

1. O Estranho em Mim

2. Juventude

3. Fuera de Carta

O Queime Depois de Ler é excelente, extremamente engraçado, mas fica fora desta lista, porque eu tinha certeza que ele seria bom, e os três acima eu nem sabia que existiam antes do início.

Os três piores filmes:

1. The Collective

2. Alvorada em Sunset

3. Gomorra

Tulpan escapou porque o orelhudo e seu amigo são muito engraçados.

Sobre documentários não posso falar nada, pois assisti apenas um, e não dá pra fazer lista deste jeito.

Ano que vem eu quero assistir mais, acho que não consigo manter o ritmo da Alê, mas eu acabei deixando de fora algumas coisas aparentemente bacanas.

A Maldade Está Nos Olhos de Quem Vê

Coluna do Torero sobre a última rodada do Campeonato Brasileiro, com os seus cowboys...

CLIQUE AQUI

Tema Recorrente

Ultimamente tenho falado muito de futebol. Isto sempre acontece nos momentos finais dos campeonatos, principalmente se o Palmeiras está na disputa. Então eu mostro o meu lado torcedor, daquele fanático, que se revolta com as falcatruas, que se decepciona com o time e passa a odiar futebol, até que o árbitro apite o início do próximo jogo, que vibra com a raça, com a torcida, com o gol no último minuto.

Afinal, aqui escreve um torcedor de verdade, com alma!

Quem Faz o Que Não Deve

É aquilo, quem não tem noção merece se ferrar mesmo. Eu não jogava futebol há mais de dois anos, não pratico esporte ou faço exercício há muito tempo, mas ontem a noite eu tirei a poeira da chuteira e resolvi acreditar que ainda conseguiria jogar, ou seja, correr por uma hora.

Resultado: corpo dolorido e joelho inchado, do tamanho de uma bola de futebol de salão.

Mas eu não vou desistir.

segunda-feira, novembro 03, 2008

Domingo

Foi na garra, como a gente quer o time jogando.

Foi no último minuto, como a sorte que tem um campeão.

Foi contra o juiz, como tem sido desde os primeiros dias da nossa existência.

E, mesmo com a falha, o Bruno mostra porque somos a maior academia de goleiros desse país.

sexta-feira, outubro 31, 2008

Catado

Halloween, esquema pro SPFW ser campeão, Luxa mais preocupado com o Dunga que com o Brasileiro, economia em cacos, governo liberando sangue para o vampiro e não para os doentes, frio depois de uma semana de calor, a primeira música com letra minha saindo do forno junto com a cover da melhor música em português 'ever', repescagem da Mostra, dores de cabeça infernais, quatro anos no inferno, um ano com um anjo.

terça-feira, outubro 28, 2008

A Origem do Ódio

Muito eu me pergunto do motivo de tanto ódio à equipe do SPFW, também conhecida vulgarmente como "os bambis". Digo pois até um tempo atrás elas eram apenas mais um rival do Palmeiras, no mesmo nível dos Gambás, então resolvi fazer um exercício mental e descobrir o estopim de tal, ao menos no meu caso, já que hoje motivos não faltam para odiá-las.

E consegui. Viajei de volta ao ano de 2002 (se a memória não me prega uma peça), quando ainda era diretor jurídico / advogado do União Barbarense, equipe da minha cidade natal e que, naquela época, fazia bonito na primeira divisão do Paulista. Nesse ano, um moleque das categorias de base despontava com grandes chances de fazer um bom papel na equipe principal. Era um centroavante, cria da cidade, que começou jogando em equipes menores do futebol amador local para, enfim, ter uma chance no futebol profissional.

As chances foram dadas, ele aproveitou e era uma das esperanças para a disputa do Paulista daquele ano. Esperança de um bom futebol mas, mais ainda, esperança de poder render algum dinheiro ao clube, no final do campeonato, pois infelizmente é só assim que clubes do interior sobrevivem.

Porém, pouco antes do campeonato começar, ele começou a se portar de maneira estranha. E, dessa forma, as tentativas de se fazer um bom contrato profissional com ele (que agradassem ambas as partes, vez que até então ele era apenas um júnior) viraram água, principalmente depois que ele desapareceu.

De repente, alguns dias depois, aparece em meu escritório um senhor que se dizia "amigo da família", explicando que ele tinha sido "convidado" por alguém do SPFW para, "descompromissadamente" conhecer o CT de treinamento delas. Percebi finalmente o que estava acontecendo, que já tínhamos perdido o atleta, então não restava outra alternativa senão acertar uma rescisão amigável.

Cumpre salientar nesse momento que, uma vez que ele ainda era uma promessa, seu contrato previa uma multa rescisória de apenas R$ 20.000,00.

Fizemos uma proposta para esse "amigo", num valor que não lembro mais (porém superior a esse acima). E o assunto começou a ser ventilado pela mídia, sendo isso negado por parte das Leonoras, já que elas nunca aliciavam atletas vinculados a outros clubes, posando se arautos da moralidade.

Mas não é que um dia somos surpreendidos com uma intimação da justiça do trabalho, em que o atleta requeria a rescisão unilateral do contrato, com o depósito em juízo do valor da multa rescisória? Estupefatos, fomos atrás do "amigo" e descobrimos que ele próprio contratou um advogado para o atleta, e que esse advogado "emprestou" para o atleta (uma vez que ele vinha de uma família pobre) a quantia dos vinte mil reais para que ele pudesse rescindir o contrato. Claro, isso tudo sem ele ter qualquer "proposta" oficial de nenhum clube, especialmente delas.

Não tendo mais nada o que fazer, eu me dirigi no dia até a justiça do trabalho, onde conheci os dois "advogados" dele. Como é costumeiro, a audiência atrasou muito e fiquei conversando com os advogados, que soltaram no meio da conversa serem sãopaulinos e ou conselheiros ou filhos de conselheiros (não me lembro mais) bambis.

Sem mais delongas, o depósito foi efetuado, o jogador liberado e, poucos dias depois, ele veio a assinar com o SPFW, uma vez que agora que ele era um jogador sem vínculo com nenhum clube, e então os "éticos", "profissionais" e "íntegros" dirigentes Leonores puderam contratá-lo.

Culpa do atleta? Não, eu não vejo nenhuma, ele estava apenas pensando no teu futuro, e deslumbrado com a "estrutura" delas. Culpa sim de um clube que prega o profissionalismo pela frente, mas que nos bastidores é sujo, traiçoeiro e nojento.

Isto não é algo que me foi contado pelo primo do vizinho de um amigo, e sim algo que eu presenciei. Assim, não há o que ser rebatido ou desmentido, pois é o relato da verdade. Uma verdade amargurada e carregada de ódio, mas a verdade.

E então a rivalidade virou ódio, e o respeito por aquela camisa desapareceu.

Parado no Tempo

Em 2003, eu postei o meu time de todos os tempos do Palmeiras como sendo:

Marcos. Arce, Antônio Carlos, Cléber e Roberto Carlos. César Sampaio, Amaral, Rivaldo e Alex, Evair e Edmundo.

Em 2008, cinco anos depois, eu não consigo pensar em ninguém para entrar nessa lista.

Decepção. Anos de decepção.

Crédulo


Eu quero acreditar, mas o Palmeiras não colabora.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Blogspot for Dummies

Estou me divertindo com essas "modernidades" do Blogspot. Para um não-programador em HTML como eu, que programou pela última vez em "C", é uma ótima!

Mostra de Cinema

Esse ano eu, ainda que tardiamente, acompanhei a minha primeira Mostra de Cinema. Para ser gramaticamente correto, estou acompanhando, pois tenho ingressos para serem trocados na repescagem. Comprei a minha credencial de 20 filmes e, em dois finais de semana, assisti a 13 filmes, o que pode ser pouco para a maioria dos seus assíduos frequentadores, mas para mim é muito!

Confesso que acabei indo à Mostra mais influenciado pela Alê (e claro, pra não ficar três finais de semana sem namorada), uma vez que por mais que ela diga que não entende como eu não gosto de filmes menos comerciais, ainda prefiro os filmes mais padrão Holywood e narrados em português, mas admito que assisti algumas coisas muito boas (e é claro, algumas bombas também).

Não me arrisco à resenhar os filmes, pois nem de longe tenho a capacidade e o conhecimento de blogueiros como a própria Alê (que infelizmente esse ano está sem internet e não tem como fazer as suas resenhas, que eu acompanhava ano passado, enquanto ainda só estava de olho nela) e do Michel, mas não custa escrver uma ou duas linhas de cada filme que vi até agora, atendo-me a minha opinião de leigo, sem esmiuçar sobre a trajetória do diretor, sobre o estilo de filmagem ou detalhes técnicos como fotografia:

Rebobine, Por Favor: Qualquer filme com o Jack Black merece, no mínimo, minha atenção especial, e essa dita homenagem à história do cinema é muito divertida.

Alvorada em Sunset: A idéia é boa, tem algumas tiradas engraçadas, mas não gostei do filme não. Tem hora que parece que vai virar um pornô (oba, putaria!), mas acaba sendo uma sucessão de broxadas.

Juventude: A primeira surpresa positiva da Mostra, um filme com diálogos rápidos e ácidos, que compensam totalmente aItálico falta de ação. Para alguém que quer ser escritor, uma aula de roteiro.

Feliz Natal: Outro filme brasileiro (dois seguidos? Quem te viu, quem te vê, meu filho), não tão bom quando ao anterior, mas bem angustiante, se bem que com alguns furos no roteiro.

The Collective: O grande fiasco. Um filme com roteiro de Sessão da Tarde dos anos 80 filmado pelo pessoal do Hermes e Renato. Não vale nem pela piada.

O Poderoso Chefão: Tá, eu sei, é um filme antigo. Tá, eu sei, é um clássico e é inadmissível eu ter demorado tanto para assisti-lo. Tá, eu sei, é foda!!!

Queime Depois de Ler: Eu nunca tinha visto (nem ouvido) a Alê rir tanto assistindo um filme. Então, para um bom entendedor meia palavra basta, e minhas mandíbulas doem.

Moscou, Bélgica: Iniciou minha trilogia de filmes não falados em inglês (outra primeira vez minha), uma história romantica interessante, mas sem nada demais.

Gomorra: Deveria ser um filme que fala sobre a máfia em Napoles. Deveria ser um bom filme, pois vem sendo muito bem elogiado. Na verdade, deve ser tudo isso, mas eu não entendi porra nenhuma, pra mim não passou de uma colagem de histórias desconexas e mal explicadas.

Fuera de Carta: Uma comédia espanhola que entrou como um encaixe, mas que foi para mim a melhor surpresa da Mostra. Hilária, para não dizer outras coisas.

Heróis da Vizinhança: Uma história de amor alemã, numa cidadezinha onde tudo parece dar errado, as vidas se cruzam e tudo se acerta ao mesmo tempo.

Confissões de Super-Heróis: Um angustiante documentário sobre pessoas que se vestem de super heróis para ganharem dinheiro na rua. Acho que não vou mais deixar o Lucas se vestir de Homem Aranha.

A Guitarra: Filme hollywoodiano. Suave, divertido e insípido como um fime deve ser aos domingos a noite. E isso não é uma crítica.