segunda-feira, fevereiro 08, 2010

2012. Ou o Fim do Mundo


Ontem, sem ter nada o que fazer a tarde na casa dos meus pais, eu acabei assistindo ao 2012 com meus irmãos. É mais um filme sobre a destruição da Terra, com imagens incríveis, uma história com furos técnicos e cheio de 'marmeladas' e coincidências absurdas.

Para um domingo preguiçoso foi um ótimo filme, pois o mesmo não é ruim e você nem precisa pensar muito para entender o mesmo: cientista descobre calamidade iminente + governo yankee tenta dar um jeito + tudo vai pro ar e morre um monte de gente, menos o mocinho. E agora o inimigo da vez é interno, a crosta terrestre que descola e gera um monte de tragédias e tal.

Não é o primeiro nem o último filme a explorar a catástrofe irreversível e devastadora, onde todo mundo vai morrer e ponto. Você olha as cenas e vê gente rezando, gente desesperada, gente chorando, gente alucinada. A proximidade do fim de tudo tem um efeito inesperado sobre a gente, mas nos atinge e formas diferentes.

Eu não creio que uma situação desta venha a acontecer com o planeta, e que o tal Apocalipse é uma grande metáfora, nada de destruição em massa, mas fico pensando como eu agiria se ligasse a TV e visse alguém afirmando que o mundo da forma que conhecemos está condenado e que, dentro de algumas horas não vai sobrar nada de ninguém.

A primeira coisa é que eu acho que não iria querer ver a coisa toda acontecer, seja meteoros caindo, ondas gigantes ou tudo desabando. Outra coisa é que provavelmente eu iria encher a cara, pra não sentir tudo o que acontece, pelo menos não estar totalmente consciente. Sei lá, se você morrer bêbado, você desencarna com ressaca? Acho que nem. E iria querer estar num lugar agradável, não sofrendo, nem chorando, nem em desespero.

É, resumindo, se o mundo fosse realmente acabar, eu ia tomar umas e depois morrer trepando. Não seria mal.

2 comentários:

Fábio | Nervouz disse...

Kra, o assunto 2012 é muito interessante, principalmente porque ela apareceu muito antes da sociedade moderna... bem antes. E também porque o diversas culturas e civilizações previram datas bem próximas e todas com o mesmo ano, e praticamente a mesma estória catastrófica. O cinema por sua vez, cumpriu sua parte, pegando uma estória e transformando em roteiro, obviamente com o "mocinho", provavelmente tem a "mocinha", muitos efeitos especiais, intrigas, líderes mundiais, os EUA salvando o resto do mundo (sempre! Não conseguem nem se salvar da crise financeira mundial que eles mesmo criaram, mas eles salvam o resto do mundo hehe), e tudo o mais que já estamos saturados de ver. É o cinema de Hollywood. Mesmo sabendo disto, eu ainda quero ver, assim como quero ver ao "remake" de King Kong, nossa curiosidade as vezes fala mais forte que nossa inteligência kkkkk. abs

Fábio Vanzo disse...

Garçom, vê uma mesa com vista pro Apocalipse?